19
outubro

As curtinhas do Romenyck Stiffen


MAPA POLÍTICO DE BREJO

MAPA POLÍTICO – Como já apontamos nas últimas curtinhas, estamos fazendo um levantamento do novo mapa político das cidades de nosso Polo de Confecções do Agreste de Pernambuco após as eleições de 2018, hoje faremos nossas observações sobre o município de Brejo da Madre de Deus.

VELHA POLARIZAÇÃO – Apesar de algumas tentativas frustradas de terceiras vias, há décadas que acompanhamos a polarização política em Brejo da Madre de Deus entre os denominados Jacarés X Bocas Pretas, com as lideranças de Roberto Asfora e Dr. Edson, respectivamente.

DIVIDIU (I) – As eleições de 2018 embaralhou o cenário político da cidade, o grupo Jacaré, por exemplo, saiu dividido. De um lado o ex-prefeito Roberto Asfora apoiou o candidato a deputado estadual Tallys Maia, enquanto o empresário Rubinho Nunes e boa parte da bancada de vereadores de oposição apoiaram Diogo Moraes.

DIVIDIU (II) – O grupo de situação também saiu dividido nessas eleições de 2018, pois o ex-prefeito Dr. Edson e o prefeito Hilário apoiaram a candidata a deputada estadual Alessandra Vieira, enquanto o vice-prefeito Josevaldo saiu com candidatura própria.

MAJORITÁRIO – É fato que Dr. Edson e Hilário fizeram Alessandra majoritária no município com pouco mais de 4 mil votos. Contudo, a soma dos candidatos da oposição e de Josevaldo chegam a mais de 8 mil votos, ou seja: 4 mil a mais do que o ex-prefeito e o prefeito atual deram a sua candidata.

CORTEJADO – Com a perca de vereadores, a exemplo de Júnior de Miguelão e Bolão que foram para oposição, e a votação expressiva do vice-prefeito Josevaldo, que obteve quase 3.500 votos, o prefeito Hilário terá que se mostrar como um exímio articulador para manter a hegemonia e o favoritismo do grupo Boca Preta para as eleições de 2020. Nesse contexto, Josevaldo é peça fundamental.

QUEDA LIVRE – Após uma derrota acachapante de sua esposa nas eleições municipais de 2016, Roberto Asfora perdeu a quebra de braço interna dentro do grupo Jacaré nas eleições de 2018, onde deu uma votação muito aquém do que era esperado ao seu candidato e ficando atrás da votação conquistada pelo grupo liderado pelo empresário Rubinho Nunes.

2020 – O cenário de 2018 aponta quatro grupos políticos, mas haverá fusões entre esses. É necessário saber quem conseguirá melhor se articular até 2020 e aglutinar lideranças.

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