07
novembro

As curtinhas do Romenyck Stiffen


Romenyck StiffenSegurança – Esse é um tema que vem preocupando nossa sociedade de forma constante. Nos últimos dias, estamos acompanhando mais uma maratona de reuniões entre o Secretário de Defesa Social do Estado de Pernambuco com as entidades não governamentais de Santa Cruz do Capibaribe, assim como os políticos de nosso município.

Mais a fundo – Para que o problema com a segurança não seja solucionado apenas de forma paliativa, o mesmo tem que ser analisado por nossos governantes de forma mais profunda.

Educação – Nos últimos discursos do vereador Professor Afrânio Marques (PDT), o mesmo vem abordando justamente esse tema, enfatizando que a segurança tem que ser tratada de forma aprofundada. Para o professor, a educação é uma das vertentes a ser analisada.

Como? – Mas com analisar? Tanto o Governo do Estado quanto o municipal têm que analisar o porquê estar existindo um fenômeno, principalmente em nossa cidade, de redução de matrículas de alunos a cada ano.

Exemplo – O maior exemplo está no ensino médio. Após quase meio século, o Governo do Estado construiu uma escola em nosso município: a Escola Técnica; que tem uma estrutura invejável. Contudo, quatro escolas do Estado estarão deixando de ofertar o Ensino Médio a partir de 2017.

Sem oferta – A partir de 2017 as escolas Maria Lúcia, Francelino Aragão, Malaquias Aragão e Maria do Socorro estarão deixando de ofertar vagas para o Ensino Médio. A escola Maria do Socorro, por exemplo, o Estado entregará ao município. Nenhumas das escolas citadas irão fechar, mas deixarão de ofertar um serviço, por não ter demanda.

Onde estão? – Contudo, se quatro escolas estaduais, de oito que tem em nosso município, deixarão de ofertar o ensino médio por falta de demanda, onde estão nossos jovens? O que estão fazendo? Quais os motivos dos mesmos não estarem na escola? Quais as políticas públicas voltadas para eles, de incentivo a educação, que estão sendo colocadas em prática em nosso município?

Um terço – Segundo os dados do último senso do IBGE, quase um terço da população de Santa Cruz do Capibaribe é formada por Jovens, de 15 a 29 anos, ou seja: mais de 30 mil pessoas. Esses jovens representaram mais de 30% de nosso eleitorado, onde mais de 18 mil estiveram aptos a votar em nossos representantes nas eleições municipais de 2016. Mas por qual motivo esse público não está na escola? O que falta?

O que fazer? – Hoje, o Estado está com muita dificuldade em ressocializar uma parcela de nossa juventude, que está em centros de reeducação de Jovens infratores. Contudo, como vamos conseguir reeducar uma parcela de nossa juventude, que infelizmente entrou para o mundo do crime, se não estamos conseguindo atrair nossos jovens para o local que é de socialização e educação.

Reflexão – Nossas escolas estão estruturadas e atrativas para a geração atual? Os professores estão sendo bem remunerados? Os mestres estão sendo capacitados de forma constante para o aluno atual? As escolas estão com o material básico para educar seus alunos? O problema está no Ensino Médio ou vem da base, que deveria preparar e colocar os alunos no Ensino Médio?

É necessário – Todas essas interrogações têm que ser analisadas para que possamos, de fato, resolver o problema da segurança não apenas de forma paliativa e depois o problema estourar de novo, mas sim de forma extensa. É triste ver nossos jovens morrendo, sejam eles vítimas da criminalidade ou fazendo parte da mesma, o que não deixa de ser uma vítima.

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