28
dezembro

“Apesar das falhas é a gestão que mais fez por Santa Cruz do Capibaribe”, diz Edson Vieira


Completando 50% da segunda gestão municipal em Santa Cruz do Capibaribe, o prefeito Edson Vieira (PSDB) foi sabatinado na tarde desta sexta-feira (28) no Programa Rádio Debate da Rádio Polo, falando sobre obras, dificuldades administrativas e questões políticas partidárias.

Sobre obras, o prefeito fez uma retrospectiva dos seus seis anos à frente da prefeitura, relembrando conquista ao longo desse tempo, citando o Calçadão Miguel Arraes de Alencar, Central de Abastecimento, Centro de Educação Infantil, quadras poliesportivas, PSF’s, 250 ruas pavimentadas, entre outras coisas.

Em específico deste ano, ele deu maior destaque à entrega da Escola Maria do Socorro Aragão Florêncio que será entregue neste sábado (29), aniversário da cidade, no Loteamento Polis Pacas.

Para os próximos anos na área educacional, ele ainda frisou que assinou hoje ordem de licitação para construção de Creche e Escola no bairro Malhada do Meio. A partir de agora, empresas poderão se habilitar para concorrência.

“Apesar das falhas é a gestão que mais fez por Santa Cruz do Capibaribe”, disse o prefeito acrescentando, sem especificar, que ‘algumas medidas serão tomadas para ajustar problemas em 2019.

No campo político, fez críticas a ex-aliados, principalmente ao ex-secretário de governo, Luciano Bezerra e vereadores, assegura que houve quebra de acordo por parte de Zé Augusto para eleição na Câmara de Vereadores e não descarta aliança com Allan Carneiro, ex-síndico do Moda Center e com empresário apoiadores no município do presidente eleito, Jair Bolsonaro.

Reconhecendo dificuldades financeiras, assume atrasos salariais e repasse patronal ao Santa Cruz Prev, porém, sustenta que ‘nunca deixou de honrar com os compromissos’.

Ao falar do estado de Pernambuco, classifica como ‘quebrado’. Já sobre Santa Cruz, diz que está ‘difícil, como várias outras prefeituras’, mas refutando o termo que usa para a gestão Paulo Câmara (PSB).

Natal polêmico – Após o cancelamento da Festa de Poço Fundo, em alusão ao Natal, o prefeito assegura que poderia ter recorrido da liminar, no entanto teria ‘entendido o momento difícil financeiramente e soube recuar’. A justiça determinou que nenhum gasto com festa fosse realizado até o pagamento do 13º salário do servidor público.

Entre os três – Questionado sobre gastos no São João da Moda, o gestor justificou que, ao lado do Moda Center, o evento é ‘uma grande marca da cidade’, ficando, em sua avaliação, entre as três maiores festas do estado. O tucano ressaltou o aporte financeiro de aproximadamente R$ 1 milhão da iniciativa privada, que possibilitou este ano engrandecimento do evento, além da movimentação no comércio local, durante o período.

Brincadeira na Câmara – Edson Vieira fez pesadas críticas à oposição na Câmara de Vereadores. Para ele, o grupo está ‘brincando’, ao citar o fim do remanejamento de 15% e mudanças no orçamento 2019. Os vereadores redirecionaram verbas de eventos e do Coniape para outras áreas. Para Edson, isso pode, inclusive, dificultar na realização de festas de bairros, comunidades e até mesmo do São João nos próximos anos.

Um por vez – Questionado sobre aprovados no concurso público, Edson garante que os aprovados estão sendo chamados de forma ‘gradativa’, e lembra que tem, por lei, prazo de dois anos (prorrogáveis por mais dois) para a chamada completa.

Ingratos? – O prefeito sofreu baixas durante esse ano na Câmara de Vereadores. Entre os ex-parceiros, estão Ronaldo Pacas, Toinho do Pará, Junior Gomes e Joab do Oscarzão. A maior mágoa, no entanto, parece ser de um político que no momento não tem mandato: Luciano Bezerra. Conhecido como ‘homem forte’ no início do primeiro mandato, o advogado é autor de uma ação que pode resultar em pedido de impeachment na Câmara. “Qual o mal que fiz a ele? Era da minha casa”, fala.

Tem conversa – Diferentemente dos nomes citados anteriormente, o ex-síndico do Moda Center, Allan Carneiro, parece ter um espaço guardado para uma conversa com o prefeito. “Vamos conversar. Quem sabe, não há um apoio aí”, fala o prefeito, afirmando em seguida que também não teme, caso o empresário entre numa disputa política contra sua administração. “É salutar”, diz.

Fotos: Janielson Santos. 

Um Comentário

  1. Elisângela Moraes disse:

    O que mais fez raiva.

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