03
maio
Adesões de Marlos e Deomedes a projeto de Diogo Moraes acirram discursos na Câmara
Na tarde desta quinta-feira (03) foi realizada mais uma sessão ordinária na Câmara de Vereadores de Santa Cruz.
Na sessão, as adesões dos vereadores Deomedes Brito (PT) e Marlos da Cohab (Podemos) ao projeto de reeleição do deputado estadual Diogo Moraes (PSB), foi um tema recorrente em vários dos discursos.
A nova posição dos vereadores de Oposição foi alvo de críticas vindas dos blocos que apoiam os projetos eleitorais do prefeito Edson Vieira (PSDB) e também do ex-deputado José Augusto Maia (Podemos).
Outros temas também foram destacados de forma isolada e compareceram a sessão 16 dos 17 edis, sendo a ausência do vereador Capilé (Podemos).
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No seu discurso, Junior Gomes (PSB) deu ‘boas vindas’ aos vereadores Deomedes e Marlos, que assumiram apoio a Diogo Moraes nas eleições. Continuando as falas, ele fez críticas a José Augusto Maia e também a Edson Vieira.
“Qual foi a adesão de peso que se teve para essa pré-candidatura de Alessandra Vieira? Nenhuma. O que vemos é o que aconteceu em 2012 e 2016 com José Augusto que, ao invés do prefeito de juntar pessoas ao redor dele, ele só vem perdendo apoios. A liderança feita pelo prefeito Edson Vieira faz com que o grupo dele diminua a cada dia, porque não o suportam” – disse.
Ainda de acordo com Junior, o ex-prefeito Ernando Silvestre pode ser o próximo a deixar de apoiar Edson e se unir ao palanque de Diogo.
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No seu discurso, o vereador de Oposição falou sobre a sua nova postura política e mágoas com José Augusto em relação às Eleições 2016.
“O que fez com que eu tomasse essa decisão foi a falta de diálogo dentro de nosso partido. A quem Zé disse que colocaria o tamborete para pedir votos foi apenas para Augusto Maia” e completou mais adiante: “Edson Vieira teve dois mandatos de deputado estadual e não fez nada. Ele agora tenta empurrar a sua mulher goela abaixo, mas nós sabemos quem vem fazendo por Santa Cruz” – frisou.
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Usando de uma panela e uma concha, Caetano endureceu o discurso contra Marlos da Cohab.
“Até pouco tempo atrás, ele falava mal de Diogo Moraes. Nessa tribuna vereador, temos que falar a verdade e vejo outra forma aqui dentro dessa casa. Por isso que não falei mal de nenhum, mas apenas cobro. Vejo o senhor como um batedor de panelas. Ele agora vai bater panela também para Diogo. Seja sincero e tenha lealdade ao partido. Tem que respeitar pelo menos o povo” – disse.
“Muito se repercutiu a adesão de Deomedes e Marlos a Diogo Moraes. Não sou de falar essas coisas, mas é impressionante que, até pouco tempo no programa de rádio (Oposição em Ação) e aqui nessa Casa, Diogo não valia nada. Não estou criticando ou defendendo Diogo, mas eles falavam com ironia, com raiva… E isso agora não tem mais. As críticas vêm e estou dizendo isso porque não tenho essa prática” – disse.
“Ele (Zé) não pode dizer que não me ajudou e que eu não o ajudei, mas nas eleições de 2012, ele falou que eu não tinha ganhado a pesquisa para ser vice, mas depois descobri que eu ganhei. Isso passou, mas tudo bem. Em 2014, teve a eleição de Ernesto e o que aconteceu? Não ficou satisfeito porque apoiamos Ernesto e não Teobaldo. Mas em 2016, foi se feito essa chapinha para que Augusto Maia tivesse oito mil votos e então se caísse Deomedes, mas isso não aconteceu, graças a Deus. Zé disse também que, quem não votasse em Teobaldo, poderia sair (do grupo)” – pontuou.
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“Dizem que continuam no grupo, mas verdadeiramente não querem tirar suas mascaras, pois ‘se der errado ali, eu estou aqui. Se der errado aqui, estou ali’. O vereador Junior Gomes diz que o prefeito perdeu fulano e cicrano, mas o deputado perdeu Edson Vieira, perdeu Joãozinho Tenório (de Joaquim do Monte), perdeu Hilário Paulo, Morobó (de Frei Miguelinho). Perdeu o grupo de Chico de Irineu e Firoca em Jataúba, perdeu Toritama e todo o grupo de Vertentes e também de Poção. Conversem com eles e vejam porque Diogo não tem mais espaço e sabe por quê? Porque ele é ausente; se elege e não aparece” – disse a vereadora.
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“É bom refrescar que Diogo é o deputado que conseguiu ajudar Edson Vieira a derrotar o nosso grupo por duas vezes, em Zé e Fernando. Sei a dor que Fernando sentiu em ver seu próprio sobrinho, Diogo, que poderia o ajudar e não ajudou. Digo isso também a Junior Gomes, que colocou palavras bonitas dizendo que vocês são bem-vindos e estão com Diogo. Vereadores, ouvir isso dói; machuca. Ele que foi nosso maior carrasco, que tanto humilhou a gente e fazia tudo para derrubar Fernando. Ele veio falar que Zé sempre expulsou e abandonou. O senhor que tanto humilhou Toinho e agora está ao lado dele, mas o povo é sábio, conhece e reconhece” – frisou Helinho.
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Carlinhos da Cohab questiona empresa e licitação sobre exploração comercial do São João
“A empresa que ganhou foi a RG Serviços de Organização de Eventos ME. No caso de microempresa, ela tem que ter uma arrecadação de R$ 360 mil por ano, mas a empresa que ganhou a licitação do São João vai pagar aos cofres públicos um milhão. Como e que uma pequena empresa, que tem que ter 360 mil por ano, para um milhão nessa licitação? Temos que fazer esse pedido dos autos e ainda solicitar o balanço do caixa dessa empresa, de quanto ela tem e que essa licitação venha para cá” – disse.
“Vamos olhar o Banco do Brasil, essa vergonha que é. Pessoas quem que ir até Toritama para sacar dinheiro e fazer suas feiras. Sei que o banco foi assaltado, mas que culpa temos? Em uma hora, eles ganham mais de um milhão de reais, lucram muito e sabem o que fazem? Nada. Vamos pedir para que o governador interceda para que isso mude aqui e que esse banco volte a funcionar, pelo amor de Deus”.
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“Estivemos fiscalizando a creche Julia Oliveira, onde foram feitos os reparos e a chuva entrou lá na mesma forma. É como a escola não tivesse teto e lá também não teve aula hoje porque não teve água mineral. Teve água da chuva e o serviço que fizeram lá é como se não tivessem feito nada”.
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“Quero dizer ao subprefeito e a população do Pará para que possamos, neste sábado, dar uma subida lá e repor essa cruz, que foi construida há 72 anos e é histórica em nossa vila. Aquilo é um patrimônio de Santa Cruz”.
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Irmão Val fala sobre ser novo líder e cobra menos embates eleitorais
“Fui convocado e aceitei esse desafio. Vou conversar ao longo dos dias com a minha bancada e sei que, como estamos em ano político, há essas divergências políticas que não levam a nada de bom. Nossa cidade se sente prejudicada com esses embates de candidato A ou B, mas que nosso foco não permaneça voltado para os fatores políticos para não nos esquecermos do trabalho em nossa cidade”.
