Comitiva de Santa Cruz se reúne com SEFAZ em busca de consenso na questão das formalizações

 

 

Uma comitiva composta por políticos e entidades de Santa Cruz do Capibaribe esteve em Recife nesta terça-feira (30), onde aconteceu um encontro com o Secretário da Fazenda, Paulo Câmara. O principal assunto da audiência foi à busca por um formato adequado que formalize o setor confeccionista da economia do Polo de Confecções.

 

Participaram da reunião, o deputado estadual Diogo Moraes (PSB), o prefeito Edson Vieira (PSDB), o presidente da Câmara Junior Gomes (PSB), o presidente do Moda Center Santa Cruz, Valmir Ribeiro, o presidente da CDL, Fábio Lopes, a presidente da ASCONT, Janaina Marques, o presidente da ASCAP, Menininho e o secretário de Desenvolvimento Econômico, Bruno Bezerra.

 

Câmara ouviu as observações dos presentes que pontuaram a realidade das feiras no Moda Center (Santa Cruz do Capibaribe), Parque das Feiras (Toritama) e Parque 18 de Maio (Caruaru) e apresentaram propostas para o processo de formalização. Na cidade de Santa Cruz o secretário Bruno Bezerra, apresentou o programa “Negócio Legal” que visa incentivar o empreendedorismo a auxiliar na formalização dos empresários. “Temos que buscar soluções práticas, que mantenham nossa economia forte”, disse ele, que completou, “a agricultura de subsistência deu lugar para a confecção de subsistência”.

 

O deputado Diogo Moraes (PSB) disse que a cidade de Santa Cruz é modelo na questão economia do Polo de Confecções. “Deve haver uma atenção diferenciada na forma como são cobrados os tributos. Os comerciantes do Polo querem pagar seus impostos, mas dentro da realidade da região”, disse o deputado.

 

O prefeito Edson Vieira (PSDB) afirmou que todos os segmentos do Polo vão se unir para que o processo de formalização aconteça de forma tranquila e planejada. “O Poder Público será um parceiro das entidades, pois queremos e vamos nos formalizar, para que possamos viver novos tempos, onde iremos contribuir e cobrar ainda mais melhorias para nossa região”, pontuou.

 

O secretário Paulo Câmara fez ao final os encaminhamentos da reunião. “Ambas as partes têm interesse na formalização. Este trabalho em conjunto, com entidades e representantes da política local mostram interesse e uma grande vontade de contribuir com o processo de formalização”, afirmou ele, que finalizou, “não temos pressa, tudo será feito na hora certa e do jeito correto”, finalizou.

 

Informações da Assessoria

8 Comentários

  1. Paulo Roberto disse:

    Muito bom dia, Ney lima. Gostaria que pelo menos uma vez essa imprensa fosse em favor desses confeccionistas de Santa Cruz do Capibaribe. Uma vez, que por muitas vezes durante o ano Alguns blogs, ficam postanto fotos e divulgando matérias que não tem nada a ver com a realidade. Muitos desses sulanqueiros arrumam o mínimo possível durante esses dias de feira, que é, o seu alimento. Por muitas vezes, faço pesquisas visuais ” in loco”, vejo que durante esses dias, em vários desses bancos de feira, muitos desses cidadãos de santa cruz, não conseguem nem ” como é dialeto dessa região” apurar o que comer. Agora, depois, de todas essas fotos faraônicas que são postadas por vários blogs em final do ano, vem a Fiscalização ( O estado e seu Leão). Pois bem, o que vocês que inventam e aumentam em tantas matérias, podem fazer para ajudar esses sulanqueiros.
    Cadê o poder de suas palavras e imagens agora, que, a cada dia que passa essa cidade, só se atola em pessoas precisando de uma decisão que venha a beneficiar todos que nesse polo de confecção buscam o seu Pão de cada dia ?

    1. Eduardo disse:

      Amigo Paulo,
      Esses sulanqueiros que não estão nem arrumando o que comer,poderiam muito bem procurar um bom emprego em uma das diversas fábricas formais e deixar de atrapalhar o comércio. Garanto que eles poderão se alimentar melhor e também, contribuir para a diminuição da informalidade.

  2. Adeildo disse:

    Acho que o dep. federal também deveria ter sido convidado pois também é uma autoridade forte e nestas horas tem de se somar todas as forças da cidade. Não vi em nenhum trecho da reportagem a frase tratamento igual para todas as cidades do pólo, será que não foi discutido isto? Sabemos que nosso maior concorrente é Fortaleza e goiás, mas Santa Cruz receber fiscalização por ter uma feira organizada e as outras feiras não terem sem dúvidas afetará nossa feira, não acham?

  3. Junior Santa Cruz disse:

    Quero que me explique onde encontro esse galego americano da propaganda da Prefeitura. E o melhor de gravata e capacete!

  4. Fabio Junior disse:

    Concordo com Paulo Roberto. Em Santa Cruz existe muita mais que os muros das entidades uma realidade de pessoas que trabalham apenas para pagar o armazém e o de comer. Ou as oportunidades são apenas para quem pode pagar?

  5. Paulo Roberto disse:

    A origem da feira livre remonta o século IX na Europa: os mercados locais organizados com vistas a suprir a população local com os gêneros de primeira necessidade (Pirenne, 1936).
    A feira livre como espaço de trabalho faz-se da beleza, da brincadeira e move-se num mundo ritual, o que faz sobressair sua dimensão como espaço de convivência social.

    Valendo-se da prerrogativa de ser uma atividade itinerante e de acontecer no espaço público, a feira livre caracteriza-se por estruturar-se numa ampla rede de relações sociais que mescla diversas gramáticas sociais e vale-se de regras tácitas. A dinâmica dá-se por meio de relações de cooperação e de competição. A amplitude dessa rede alarga-se para diversos lugares além daqueles nas quais as feiras livres se instalam e se corporifica no chão do cotidiano por meio de conversas entre vizinhos de banca, no burburinho e nos debates mais amplos.

    O livre arbítrio de cada um é moldado e depende da existência dos outros. As possibilidades de organização da feira livre dão-se de acordo com cada situação, cada lugar e cada circunstância.

    Por isso, cidadãos de Santa Cruz do Capibaribe e Região, tomem muito cuidado com essas pessoas que querem fazer com que uma simples feira do povo, passe a se tornar um SHOPPING.
    Aonde, tudo que você respirar ou faz naquele local está embutido nos produtos que são vendidos no local. Para Finalizar esse estudo de Caso. Vou deixar um pequeno estrofe de uma Música muito conhecida no Brasil e no mundo, e que muitos não levam em consideração. Mas, os que reflitem um pouco vêem, que a cada dia ” Segundo Edson Gomes” Ricos cada véz mais ricos e metidos e pobres cada vez mais pobres e falidos.

    Por isso, povo de Santa Cruz do Capibaribe, cobrem desses representantes que aí estão no poder e lhes digam: essa feira da Sulanca é uma Feira do povo que a mais de 40 anos vive com a seca e tem esta feira para sobreviver”

    1. Eduardo disse:

      Isso simplesmente se chama EVOLUÇÃO… Ou você queria viver na informalidade para sempre?

      1. Paulo disse:

        Eduardo, não sei aonde você quer chegar com esse seu modo Capitalista de ser. Gostaria que você se colocasse no lugar desses desbravadores aí de sua cidade. Graças a Deus primeiramente, a meus pais e meu esforço estou inserido em uma pequena parte da população Brasileira que têm nível superior. Nem por isso, vou deixar de defender os mais necessitados. Não estou dizendo que eles tem que viver na informalidade, mas, esse governo tem que lhes oferecer uma Tributação justa. Melhor dizendo : ” Área de benefícios fiscais`”.

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