26
julho

#2016 é logo alí


O Blog do Ney Lima inicia hoje uma série de publicações editoriais e análises sobre a conjuntura política para 2016. Aos poucos vamos avaliar nome a nome as características e diretrizes políticas que estão se formando para a próxima campanha eleitoral

 

 

 

 

De série “#2016 é logo ali”

 

Edson Vieira

 

Mesmo sofrendo desgaste pelas denúncias de irregularidades no governo, o prefeito Edson Vieira (PSDB) deve chegar forte a 2016, quase imbatível na tentativa da reeleição. Seu governo obteve avanços em vários setores.

 

Eleitoralmente Edson perdeu boa parte dos “votos de opinião”, fortalecido em 2012 com a presença de Dimas Dantas (PP) e com o discurso anticorrupção, mas cresceu no eleitorado de redutos e diante do “voto popular”, impulsionado inclusive com a presença de Toinho do Pará (PHS) e Dr. Nanau no palanque de 2016.

 

A escolha do candidato a vice-prefeito levará em conta as características do candidato a prefeito do grupo adversário. Edson deve evitar que esse vice seja indicado pelo deputado Diogo Moraes, temendo perder futuramente a liderança do grupo.

 

José Augusto Maia

 

José Augusto Maia (PROS) chegará a 2016 imbatível na rejeição popular, até mesmo por boa parte do seu grupo político, porém continuará líder na condução do “voto popular” do eleitorado Taboquinha. Sua força foi comprovada na eleição de 2014, quando obteve sucesso no apoio a Ricardo Teobaldo (PTB), um candidato desconhecido da população.

 

Em 2016 não haverá conjuntura política, nem mesmo embasamento legal, que sustente uma candidatura a prefeito de José Augusto Maia. Mesmo assim sua posição de líder deverá ser mantida independente de quem venha a ser o candidato a prefeito.

 

A vitória em uma eleição de um candidato meramente apoiado por José Augusto é pouco provável.

 

Dimas Dantas

 

Dimas Dantas (PP) tende a chegar minúsculo no processo eleitoral de 2016. Seu posicionamento firme e o discurso ético ficaram fragilizados diante do envolvimento do deputado federal Eduardo da Fonte (PP) no escândalo da Lava Jato. Da Fonte é representado por Dimas na região.

 

O rompimento com o prefeito Edson Vieira precisará ser melhor explicado durante o processo eleitoral de 2016, já que Dimas chegou a anunciar que renunciaria ao mandato de vice-prefeito e sairia da política caso Edson não fosse um bom prefeito.

 

O resultado da eleição de 2014, quando Dimas foi candidato a deputado estadual, foi desmotivador para seu seguidores.

 

Em 2016 Dimas poderá ser candidato a prefeito apenas para manter-se no processo político, embora o resultado possa causar o fim prematuro de sua trajetória pública.

 

O melhor caminho para Dimas Dantas seria manter-se neutro do processo político em 2016, reservando-se para um possível retorno em uma conjuntura futura.

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