Fotos: Thonny Hill e arquivo.
Na tarde de quinta-feira (11) foi realizada mais uma rodada de uso da tribuna por parte dos vereadores, onde diveros temas foram destaque como a seca, buracos na BR-104, assinatura de doação de terreno para o Senai e outros assuntos.
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Dentre os discursos, dois se sobressaíram devido ao tom polêmico. O primeiro deles foi o do vereador Fernando Aragão (PROS) que, ao mostrar que recebeu uma denúncia de um suposto caso de mal atendimento a uma paciente por parte de um dos médicos, chegou a afirmar que pretendia que o hospital estivesse fechado a ver a demora no atendimento.
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As afirmações de Fernando foram duramente criticadas pelos vereadores situacionistas. Já o segundo discurso foi o do vereador Zé Minhoca (PSDB), que fez duras críticas ao governo estadual que, com a proximidade da inauguração do mini-presídio em Santa Cruz, a obra seria entregue com falhas estruturais na segurança.
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O vereador alertou que, da forma como o mini-presídio será inaugurado, seria uma forma de se aumentar a criminalidade local com a possível chegada de mais bandidos.
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Não discursou a vereadora Narah Leandro (PSB). Confira o que disse cada um dos vereadores:
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No seu discurso, o vereador Vânio Vieira (PSDB) falou sobre a citação do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) na chamara farra das emendas para shows.
Vânio comparou o deputado estadual com alguns políticos que estão envolvidos com escândalos de corrupção e citou que irá buscar informações para que a vaquejada, onde cerca de R$ 150 mil em emendas foram usadas para apoiar o evento, tinha a cobrança de ingressos.
“O que pode ter acontecido lá pode ser uma lavagem de dinheiro e isso precisa ser investigado.”, disse.
Em seguida, Vânio falou sobre a polêmica relacionada aos coffee-breaks e criticou as formas de defesa que o governo tem feito diante das alegações apontadas pela Oposição.
“Chega até a me dar ânsia de vômito.”, disse. Por fim, o vereador colocou a necessidade para implantação de duas CPIs: a da distribuição de pontos do Calçadão e dos coffee-breaks.
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No seu discurso, o vereador do PROS denunciou supostos casos de mal atendimento prestado por um médico do Hospital Municipal.
Fernando Aragão citou que uma senhora o procurou alegando que esperou cerca de 40 minutos para ser atendida por um médico e que, no fim, ouviu a negativa do profissional de que não seria atendida, pois o mesmo estaria descansando.
O vereador também citou que a comissão de saúde da Câmara deve investigar as denúncias.
“É preciso que essa Casa tome a responsabilidade. Que a comissão procure saber sobre esse contrato com a cooperativa de médicos porque ele não está funcionando. É melhor ter um hospital no cadeado do que um médico que demore para atender as pessoas.”
Fernando aproveitou para completar que exige que os plantões sejam dados a população e que haja três médicos a disposição da população.
No fim, o vereador criticou a falta, segundo ele, de reconhecimento de que as grandes obras feitas no município são do Governo Federal, que é constantemente criticado pela ala governista.
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No seu discurso, o vereador Dida de Nan (PSDB) fez duras críticas ao discurso de Fernando Aragão no tocante a denúncia de suposto mal atendimento no Hospital Municipal.
“O pré-candidato a prefeito tem que tentar detonar para crescer na política. Para quem deseja controlar os destinos da cidade, o Calçadão não é obra minúscula, a duplicação da PE-160 não é uma obra minúscula. O senhor também teve coragem de dizer que é melhor um hospital com cadeado do que um médico demorar 40 minutos para atender uma pessoa? Que grupo é esse?! O senhor precisa de um discurso melhor!”.
Em seguida, o vereador afirmou que, com esse tipo de postura, o grupo taboquinha demoraria a recuperar o controle da prefeitura.
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No seu discurso, o vereador destacou uma reunião realizada na manhã esta quinta-feira (11) da Comissão de Convivência com a Seca.
Lá foi obtida algumas informações sobre 113 poços artesianos na zona urbana e rural e citou que ira realizar visitas para saber a viabilidade de funcionamento desses poços, inclusive, se há ou não a necessidade de dessalinizadores.
Em seguida, o Klemerson Pipoca (PMN) falou sobre o debate, na reunião, sobre a barragem de São Paulo Sinésio, que estão com suas obras paralisadas.
De acordo com ele, solicitações serão feitas para que essa barragem tenha suas obras retomadas. Em seguida, o vereador rebateu o discurso de Fernando Aragão (PSDB) destacando avanços na saúde.
“Ele disse aqui que prefere que o Hospital Municipal fosse fechado como era nas gestões deles. Que cabeça é essa, qual é a visão que esse grupo de Oposição pretende chegar a Prefeitura?!”, frisou.
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No seu discurso, o vereador Francisco Ricardo (PSDB) cobrou o presidente da Câmara, Afrânio Marques (PDT), um posicionamento sobre a solicitação para implantação da Defensoria Legislativa.
O projeto, de acordo com o vereador, fará com que os advogados que existem na Câmara possam prestar, pelo menos uma vez por semana, de auxílio jurídico a população, em especial as classes mais carentes.
“Quando o radialista Cesar Mello me entrevistou e perguntou se o presidente era simpático a essa ideia, eu disse que achava que sim, já que ele já foi do PT… Quero que o presidente fale algo sobre essa solicitação.”, disse, citando que o projeto já foi aprovado há mais de 40 dias.
Em seguida, o vereador rebateu o discurso de Fernando Aragão (PROS), que fez duras críticas a saúde no atual governo.
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Em seu discurso, o vereador petista frisou denúncia de que faltam medicamentos e curativos em PSFs da rede municipal.
De acordo com Deomedes, pacientes dessas unidades de saúde o procuraram citando a falta de tais materiais e remédios.
“Vocês dizem que a saúde está boa?! SE estivesse pior que isso, estaria um caos.”, disse.
O vereador aproveitou para falar sobre o tema da seca. Deomedes destacou um requerimento para que cisternas sejam construídas em prédios públicos para que a água da chuva seja aproveitada.
Para isso, seria necessário um esquema de bicas em telhados e canalizadas até essas cisternas.
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No principal ponto de seu discurso, o vereador Carlinhos da Cohab (PSL) destacou um requerimento de sua autoria que solicita para que o dinheiro de emendas, no valor de R$ 1 milhão, chegue a Santa Cruz do Capibaribe.
As emendas foram assunto de repercussão durante um bom tempo em 2014, já que elas seriam de autoria do ex-deputado José Augusto Maia (PROS) e que, segundo a oposição, teria faltado empenho do governo de Edson Vieira (PSDB) para que esses recursos chegassem ao município.
“Peço a ajuda da imprensa e também do deputado estadual Diogo Moraes (PSB) para que esses recursos possam vir para Santa Cruz do Capibaribe e também para outras cidades como Toritama.”, disse.
De acordo com o vereador, a contrapartida do governo estadual para que os recursos sejam disponibilizados é de R$ 54 mil.
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O tema da BR-104 foi pauta no discurso do vereador petebista.
Helinho Aragão (PTB) destacou a audiência, marcada para o próximo dia 26 com o senador Humberto Costa (PT) e representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), para tratar sobre a cobrança pela retomada das obras da BR-104.
Helinho citou que fez a contagem dos buracos no trecho que sai de Toritama até a entrada de acesso ao distrito de Pão de Açúcar.
“Parece coisa de louco, mas contei 692 buracos nesse trecho. Eu quase endoidei de tantos buracos.”, disse.
Em seguida, o vereador falou sobre os buracos presentes na PE-160, mais precisamente no trecho urbano da via que corta Santa Cruz do Capibaribe.
“Os compradores que chegam aqui já enfrentam a viagem da BR-104 e diz, quando chegam a Santa Cruz dizem: “Ufa, cheguei”. Mas quando ele chega a Avenida Bela Vista, volta a ser incomodado com mais esses buracos, especialmente perto do Moda Center.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Galego de Mourinha (PTB) destacou a insegurança presente em Santa Cruz do Capibaribe.
O vereador citou que, apenas na segunda-feira, mais de 50 assaltos haviam sido registrados na delegacia e que 08 motos haviam sido roubadas.
O vereador aproveitou para relembrar da reunião, com representantes do Governo Municipal, com o secretario de Defesa Social de Pernambuco, reunião esta que não contou com representantes da Oposição.
“O prefeito vai a essas reuniões com o secretário, baixa a cabeça e não fala o que o povo quer dizer. Ele tem sua segurança particular, mas o povo…”, disse.
Em seguida, o vereador também fez críticas a saúde no governo, no qual afirmou que estaria em péssimas condições a população.
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O tema da licitação do fornecimento de coffee-breaks foi pauta no discurso do vereador Ernesto Maia (PSL).
O político voltou a afirmar sobre o suposto esquema de superfaturamento na licitação para compra de itens como tortas de três quilos e de água mineral de 500 ml e citou já ter elementos suficientes para pedir tal CPI.
Ernesto voltou a falar sobre notas fiscais referentes a empresa Josefa Ioneide de França-ME, que foi a vencedora para fornecer tais coffee-breaks.
“Já que dizem haver três notas fiscais, quero que sejam ditos quais foram esses eventos e o que foi servido neles. A nota fiscal deve dizer o que e lá não foi discriminado o que foi servido.”, disse.
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No ponto mais forte do discurso do vereador, Luciano Bezerra (PR) fez uma dura crítica a Fernando Aragão.
O político de oposição fez uma denúncia de que médicos plantonistas estariam em quantidade insuficiente no Hospital Municipal e criticou a demora no atendimento a uma paciente, citando que preferia ver o hospital fechado a ver demora no atendimento prestado por um dos médicos.
“Uma das piores frases que eu já ouvi nessa tribuna, de todos os tempos foi a frase lamentável do líder da bancada de oposição Fernando Aragão, que disse que preferia que o hospital estivesse com o cadeado. É lamentável a frase do vereador, pois quem deseja que o hospital esteja com cadeado, deseja que as ruas não estejam calçadas e que os avanços que tivemos aqui na cidade não acontecessem. Frase lamentável que deve ser esquecida da história dessa cidade.”, disse.
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No seu discurso, o vereador Zé Elias (PTB) falou sobre um problema que está acontecendo no saneamento presente nas casas do “Minha Casa, Minha Vida”, no Loteamento Jaçanã.
Segundo ele, a caixa que coleta os dejetos, que fica nas proximidades da “Rua do Amor”, está cheia e retornando dejetos para dentro das casas.
“Cobrei ao secretario de Serviços Públicos, Junior Gomes, e ele me disse que ate semana que vem o problema será solucionado. Eu espero que solucione.”, disse.
Em seguida, o vereador cobrou para que uma operação tapa-buracos seja realizada na área central, mais precisamente no trecho da ponte velha até o posto de João Badú e também na PE-160, assim como sinalização, do trecho que vai do Moda Center até o distrito de Poço Fundo.
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No seu discurso, o vereador Afrânio Marques (PDT) destacou a assinatura da doação do terreno para a construção da escola Senai.
O terreno será onde funcionou a escola, nas proximidades do Estádio Municipal e que a estrutura presente no antigo prédio será demolida para que o novo local seja construído em até dois anos.
“Antes, o Senai tinha 300 alunos e hoje tem mais de 3 mil alunos. Hoje, se tem uma política que pensa pra frente e que vai garantir que essa escola permaneça em nosso município.”, disse.
Em seguida, o vereador atacou o discurso de Fernando Aragão, que fez duras críticas quanto, segundo o mesmo, pelo mal atendimento prestado a uma paciente por um médico do Hospital Municipal.
“O senhor se perdeu vereador ao dizer que preferia que o Hospital estivesse de cadeado. O senhor se destemperou.”, disse.
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O vereador iniciou falando de sua atuação como Parlamentar. Ronaldo Pacas (PSDC) destacou requerimentos que solicitam obras no intuito, segundo ele, de obter melhorias para a população.
Em seguida, ele fez críticas a Ernesto Maia (PSL), citando que o político de oposição precisa ter provas sobre as acusações que faz contra o governo.
“Ernesto está parecendo seu tio, que vem caindo a cada empreitada. Antes era CPI da KMC, na semana passada foi é CPI dos bolos… Daqui há pouco ele vai pedir a CPI do Bolinho de Saia.”, disse.
Ronaldo falou ainda sobre o trabalho que tem sido feito pela atual gestão, dando destaque a construção da passagem molhada que liga os bairros da Palestina ao Neco Aragão e relembrou que o trabalho da prefeitura tem surtido resultados, diante das inúmeras obras que a cidade tem recebido.
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O vereador iniciou seu discurso falando sobre a saúde e frisou que a mesma tem avançado em prol da população.
Zezin fez críticas ao discurso de Fernando Aragão (PROS) que alegou que a área não tem avançado a contento em Santa Cruz.
Em seguida, o vereador endossou o discurso de Helinho Aragão (PTB), que fez críticas a grande quantidade de buracos na BR-104, no trecho de Toritama até a entrada do distrito de Pão de Açúcar.
“Quero parabenizar o vereador Helinho Aragão pela contagem dos buracos na BR 104, o seu pronunciamento aqui serve de base para alertar que isso tem que ser resolvido. Muitas coisas que essa cidade sofre hoje são mazelas de muito tempo atrás, deixadas por pessoas que não querem levar a culpa desses problemas.”, disse.
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Em seu discurso, o vereador falou de sua indignação com o Governo Estadual. De acordo com ele, representantes da Secretaria de Defesa Social do Estado estiveram para vistoriar as instalações do mini-presídio e que não avisaram ao prefeito.
Zé Minhoca (PSDB) criticou que lá não há câmeras de monitoramento, segurança específica para o presídio e que vão retirar duas viaturas das ruas para reforçar a segurança no local.
“Se acontecer isso, é uma irresponsabilidade sem tamanho. Vão inaugurar aquela unidade com falhas estruturais absurdas. Eles estão loucos. Querem desafogar Recife para jogar aqui pra Santa Cruz.”, disse.
Zé Minhoca continuou com as críticas, citando que vão colocar cerca de 200 criminosos, muitos de alta periculosidade e enfatizou, segundo ele, o perigo para o município com a possibilidade de ter um aumento no número de criminosos.
“Senhor Paulo Câmara, por favor repense nisso. Era bom que colocassem eles ali dentro para ver o mal que estão fazendo a nossa região.”, disse.
