Reunião aconteceu em clima de tranquilidade, apesar de pequenos atritos. Fotos: Thonny Hill.
Nesta quarta-feira (25), a Comissão de Obras e Urbanismo da Câmara de Santa Cruz do Capibaribe esteve vistoriando as instalações da Escola Técnica Estadual (ETE).
No dia anterior, os vereadores Carlinhos da Cohab (PSL), Ronaldo Pacas (PSDC) e Galego de Mourinha (PTB), que fazem parte da comissão, fizeram duras críticas na tribuna da Câmara contra a gestora da ETE, Cristiane Farias do Nascimento.
Segundo eles, a gestora (que também é professora) teria desrespeitado verbalmente os vereadores e menosprezado o trabalho da comissão, já que eles teriam sido barrados em vistoriar as instalações.
Cristiane, Carlinhos e Galego chegaram a bater boca durante a visita dos políticos a ETE, mesmo sabendo de que existia um ofício que constava que a entrada dos mesmos não seria permitida.
Vale salientar que a construção do prédio, que deveria ter sido concluído em 20 de janeiro de 2012, já está custando o dobro do previsto, ou seja: mais de R$ 8,5 milhões.
Na segunda ida dos vereadores, o clima da reunião transcorreu de maneira bem diferente da última terça-feira (23).
A comissão, juntamente com membros da imprensa, foi recebida pela gestora para uma reunião com professores da instituição e também com a engenheira responsável por acompanhar o andamento das obras, Ana Ruth.
Gestora e vereador falaram sobre repercussão após o impedimento da comissão em vistoriar ETE no dia anterior.
Durante a reunião, tanto a gestora como os vereadores puseram seus pontos quanto a polêmica gerada na visita anterior.
A gestora reconheceu que os recebeu de forma errônea, mas disse que foi motivada a agir dessa maneira por culpa dos vereadores.
“As coisas foram ao extremo em que chegaram porque vocês também chegaram de forma alterada.”, disse Cristiane, completando sua defesa quanto às falas de Galego em citar que levaria o caso ao Ministério Público (MP).
Galego retrucou Cristiane, dizendo que só levaria a questão ao MP acaso não fossem recebidos hoje e alfinetou:
“Eu queria que vocês tivessem nos recebido ontem 80% do que está sendo hoje.”, disse o político.
Durante a reunião, uma pauta de reivindicações por parte da ETE foi acertada com os vereadores.
Cinco foram postas: A coleta diária de lixo, retirada de metralhas que se acumulam em frente ao prédio da ETE, solicitação por melhores condições de iluminação pública e também a extensão do calçamento que passa em frente ao fórum.
Os vereadores se comprometeram a fazer um relatório e oficiar órgãos responsáveis para que as reivindicações sejam atendidas.
Acompanhamos de perto a vistoria das várias dependências do local, que recebe atualmente cerca de 160 estudantes. A ETE tem capacidade de atender, segundo a gestora, até 540 alunos nos turnos da manhã e noite.
O que se viu foi a maioria de suas dependências concluídas, faltando apenas pequenos acabamentos e também a instalação de diversos equipamentos, a exemplo de aparelhos de ar condicionado.
O refeitório já funciona, sendo uma empresa terceirizada responsável pela confecção da comida e também do abastecimento a dispensa. Das várias salas de aula, cinco estão em funcionamento e se encontram equipadas.
Refeitório.
Sala de aula.
Quadra poliesportiva com palco.
Banheiro apresentava alguns problemas de acabamento nas portas em áreas individuais.
Praça de área de convivência.
Área externa (frontal).
Vista dos laboratórios de química, biologia e informática, além do espaço que serão instalados o auditório e biblioteca.
Área em torno do muro, que foi destruído nas últimas enchentes, precisa ser reestruturada.
Mesmo não autorizada a gravar entrevista, a gestora relatou que muitos dos equipamentos, em especial computadores, ainda não foram instalados na ETE em virtude da falta de segurança.
Na ETE existem falhas na instalação dos bebedouros. Alguns deles foram encontrados postos ao lado dos banheiros, o que fere normas de higiene. Outro ponto também constatado são problemas no terreno em que parte do muro cedeu com as últimas enchentes.
De acordo com as explicações de Cristiane, é necessário que a Prefeitura organize todo o terreno por trás (que recebe grande quantidade de entulhos retirados do município) e o restante só será reconstruído, segundo a empresa responsável, quando houver a reestruturação da área.
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Acúmulo de metralhas chegou a inviabilizar a aproximação de caminhão pipa para abastecer ETE.
Outro ponto constatado é um grande desnível na lateral do terreno, que funciona como uma verdadeira calha que direciona toda a água para a área onde o muro cedeu, o que pode inviabilizar a área pela falta de local para onde a água deva sair.
De acordo com a engenheira, também se faz necessária a instalação de um esquema de escoamento das águas para que outras partes do muro e da própria ETE não sejam comprometidos.
Área de desnível, que redireciona água para um único ponto próximo a parte do muro que foi destruído, mostra falha de execução.
De acordo com os vereadores da Comissão, foi confirmado que as instalações estão 95% concluídas e que um relatório com os problemas encontrados será confeccionado até a próxima semana, para ser enviado ao Governo do Estado.
O relatório terá como objetivo cobrar mais agilidade na conclusão do acabamento e também a instalação dos equipamentos.
Durante a reunião, a engenheira responsável por acompanhar o andamento das obras, Ana Ruth, citou que a ETE deve ser inaugurada, possivelmente, em 09 de abril.
A engenheira citou que um relatório, sobre os problemas encontrados, será confeccionado para que se possa buscar as soluções e dar o aval final para que a inauguração do prédio aconteça até a data estipulada.
Apoio a Gestora Cristiane Farias, ela cortou o maior dobrado pra colocar em funcionamento a Escola Técnica e agora que grande parte das obras estão prontas esses desocupados denominados de vereadores querem aparecer as custas dos outros. Quer aparecer vai para o BBB ou então pendura uma melancia no pescoço e vai funk pulando os buracos das vias públicas que por incrível que pareça só o poder publico não ver. Bando de desocupados, isso é o que vcs são.