16
março

Perseguição e troca de tiros termina com dois feridos em Santa Cruz


Feridos, que residem em São Domingos, foram levados para a UPA 24h em Santa Cruz – Fotos: Fernando Lagosta

Na noite de quarta-feira (15) duas pessoas deram entrada na UPA 24h em Santa Cruz, feridos com disparos de arma de fogo. De acordo com as informações, Wanderson Balbino de Araújo (21 anos) e um adolescente de 17 anos foram feridos na conhecida “Rua do Arame”, no bairro Santa Tereza.

Testemunhas relataram que os dois estavam em perseguição a um motoqueiro não identificado, atirando contra o mesmo, quando este teria revidado e efetuado os disparos.

Wanderson foi atingido na mão e o adolescente (que tem várias passagens pela polícia por roubo) foi atingido por dois tiros, sendo um no tórax e outro de raspão na cabeça. Ele foi transferido para outra unidade hospitalar, já Wanderson ficou em observação.

Capacete usado pelo adolescente mostra o local de um dos tiros que acertaram o adolescente

Segundo o Tenente Olivaldo, da Polícia Militar, os dois teriam relatado que teriam sido vítimas de uma tentativa de assalto, mas a versão dos mesmos é contestada pelo PM, graças ao que afirmam as testemunhas.

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O desabafo do Policial Militar

Um fato que chamou a atenção é que o policial teria recebido informações de que dois jovens estariam praticando diversos assaltos fazendo uso de uma moto tornado vermelha e de características semelhantes à usada pelos feridos, mas como não houve registro desses crimes na delegacia, o policial desabafou:

“Desde que nós chegamos aqui (na UPA), fui a delegacia pessoalmente e estou aqui esperando, mas nenhuma vítima apareceu. Se não há vítima, não há acusado. Se não há roubo, não há quem furtou; apesar das informações que nós tivemos, que dois rapazes estavam fazendo arrastão na cidade, não tenho nada contra para dar voz de prisão, embora saiba que um dos mesmos tem passagens por furto. Ficamos de mãos atadas” – pontuou.

Outro fato que chamou a atenção é que, na coleta dos depoimentos com os feridos e com os familiares, o policial citou que há várias contradições entre ambos.

“A Polícia Civil tem a função de investigação e, dentro da possibilidade, vão fazer algo em cima de nosso B.O. A versão de um deles com as das irmãs… Todos estão mentindo; cada um diz uma história atrapalhada” – pontuou.

A arma supostamente usada pelas vítimas não foi localizada e o caso foi encaminhado para ser investigado pela polícia civil.

Um Comentário

  1. jane disse:

    AS CARACTERISTICAS DESTES CARAS E A MESMAS DOS QUE TENTARAM MIM FUTAR ONTEM

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