22
junho
Justiça condena um dos assassinos de colunista Marcolino Junior a mais de 30 anos de prisão
Terminou na noite de quarta-feira (22) o julgamento de um dos acusados de matar o jornalista e colunista social Marcolino Junior (foto abaixo). O profissional de imprensa foi assassinado em 16 de abril de 2016, e o crime foi de grande repercussão não só pelo ato de Marcolino ser uma figura bastante conhecida, mas pelos passos dos envolvidos até o assassinato.
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Marcolino foi atraído por Davi Fernando Ferreira Graciano (22 anos, mentor do crime), que era seu assessor pessoal, para uma sorveteria, ao qual foi dopado com um coquetel de tranquilizantes.
Em seguida, ele foi levado no seu próprio carro para um motel onde, antes de ser assassinado, recebeu um golpe de jiu-jítsu no pescoço (golpe conhecido como “Mata-leão”) e depois foi esfaqueado por Rafael no pescoço, por três vezes.
Depois de morto, o corpo foi enrolado em um saco, colocado dentro da mala e levado até um matagal no município de Sairé, sendo localizado dois dias depois.
Já Rafael foi preso nesse período, ao tentar vender o carro de Marcolino em uma loja de carros usados na cidade de Caruaru. Desconfiado, o dono do estabelecimento acionou a polícia. Com a prisão de Rafael, Davi também acabou preso e a arma do crime, uma faca, foi localizada na casa da noiva do assassino, na cidade de Caruaru.
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O julgamento de Rafael (foto cima), detento do presídio Juiz Plácido de Souza, durou cerca de 15 horas, sendo ao final a sentença aplicada em 30 anos e 05 meses de prisão, em regime fechado.
Rafael responde pelos crimes de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, emprego de meio cruel, e recuso que impossibilitou a defesa da vítima) e ocultação de cadáver.
Já o segundo acusado, Davi, aguarda o julgamento em liberdade, mas ainda não há uma data estipulada para que isso aconteça.
