12
março

Polêmica


Comerciantes que vendem mercadorias nas mãos realizam novo protesto cobrando pontos dentro do Calçadão

Fotos: Thonny Hill.

Na manhã desta quinta-feira (12), acontece mais um protesto relacionado ao Calçadão Miguel Arraes de Alencar.

 

De um lado, cerca de 50 comerciantes que alegam não terem sido contemplados com pontos comerciais dentro do Calçadão e que, além disso, estão proibidos de vender suas mercadorias nas mãos dentro do espaço comercial.

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Do outro, a Prefeitura Municipal, que enfrenta sucessivas denúncias de vendas de pontos, locação de lojas dentro espaço comercial e também a demora, segundo os sulanqueiros, para solucionar o impasse.

 

A primeira etapa do protesto aconteceu na secretaria de Desenvolvimento Econômico do município, onde uma reunião com uma comissão dos sulanqueiros, juntamente com o vereador Fernando Aragão (PROS) e o novo gestor do Calçadão, Zé Nelson, foi realizada.

 

Após a reunião, ficou definido que, até o dia 27 de março, será finalizada pela Prefeitura uma conferência dos mais de 4500 pontos do espaço para que, caso sobrem pontos comerciais, possam ser destinados aos sulanqueiros.

 

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A proposta e o novo prazo não agradou aos comerciantes, que alegam ser prejudicados em virtude da não realização de vendas, mesmo com uma área provisória destinada aos mesmos por trás do ponto comercial.

 

A alegação deles é que o local não tem estrutura, iluminação, segurança e localização adequada, fato que inibe a ida de compradores para essa área provisória.

 

Neste momento, uma segunda reunião está sendo realizada, desta vez na Prefeitura Municipal, para tratar do assunto. A comissão de sulanqueiros foi recebida pela secretária de governo Priscila Ferreira, visto que o prefeito Edson Vieira (PSDB) está em Brasília, cumprindo uma agenda de compromissos.

 

Em entrevistas concedidas ao Blog, o novo gestor do calçadão e o sulanqueiro Roberto Costa mostram os dois lados dessa polêmica. Confira:

 

“Nós marcamos que até o próximo dia 27 de março, possamos ter um tempo para fazer essa conferência, será quando nós já teremos um posicionamento de quantos bancos foram locados, se pode relocar alguém e controlar as duplicidades que deram, e então tentar resolver da melhor forma possível, para agradar os que estão lá e esses que estão querendo congratular com a vaga. A gente só pode fazer essa parte quando tiver todo o levantamento do Calçadão”, frisou Zé Nelson.

 

 

“O que eles querem é ficar jogando e disseram que depois do Carnaval iriam organizar um lugar para nós. Sérgio saiu e agora entrou Zé Nelson e eles jogaram agora para o próximo dia 27 e o que nós iremos fazer? Nós temos famílias e filhos para criar e ainda vão se reunir e vê se tem vagas ou não pra essas pessoas, que somos nós. O que eles querem é que a gente desista e se não tomar uma solução, nós iremos invadir lá dentro e vamos vender a nossa mercadoria”, destacou Roberto Costa.

 

 

Um Comentário

  1. Jânio nunes disse:

    Uma obra que seria para obter mais votos está servindo de calo. é isso…

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