01
agosto

Vândalos promovem destruição em escola da rede municipal de Santa Cruz do Capibaribe


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Janelas e móveis foram atingidos a pedradas – Fotos: Thonny Hill

Na manhã desta segunda-feira (01) foi registrado mais uma ação de vandalismo contra prédio público em Santa Cruz do Capibaribe, mais precisamente contra a Escola Municipal Profa. Avaní Lopes, no bairro Neco Aragão.

De acordo com as informações de funcionários da unidade educacional, o ataque aconteceu entre 23h40 e 00h da noite anterior quando quatro pessoas pularam o muro e quebraram, a pedradas, os vidros das janelas de todas as salas de aula.

Algumas carteiras e armários também foram revirados, seja pelo impacto das pedradas ou pelas mãos dos criminosos, que empurraram os móveis que estavam próximos as janelas atingidas. Um fato que chamou a atenção foi o tamanho de algumas das pedras usadas pelos vândalos.

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No local, havia apenas um vigia, que apenas pôde observar a destruição que fora efetuada. O mesmo não quis dar entrevista com medo de represálias, mas afirmou que escutou, por várias vezes, gritos dos vândalos ordenando uns aos outros para depredar o local.

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“Ficamos entristecidos e nos sentindo impotentes em relação a essa violência” – diz secretário

Em entrevista concedida ao blog, o ex-secretário de Educação Joselito Pedro (hoje ocupando a pasta de Articulação Institucional), desabafou sobre o ato de vandalismo.

“Ficamos entristecidos e nos sentindo impotentes em relação a essa violência, esse ato que fizeram a nossa escola quando vândalos, mais de um, a depredaram por completo, derrubando móveis, birôs, cadeiras… Destruindo o patrimônio público que é essa escola. Eles arrodearam a escola, quebrando… Com ordens de ‘quebra’, ‘destruam’, ‘botem fogo’… Para nós que fazemos educação, nos sentimos impotentes. Onde vamos parar?!” – disse.

Segundo a diretora da unidade, 180 famílias foram prejudicadas, já que um total de 390 alunos vão ficar sem aulas nos turnos da manhã e da tarde. Equipes já foram providenciadas para realizar a troca dos vidros quebrados e reorganizar a unidade.

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Secretário não descarta motivação política

DSC01956Questionado se os atos de vandalismo poderiam ter motivação política, o mesmo foi taxativo.

“Eu não descarto essa possibilidade, de forma alguma. Seria leviano em dizer que não foi. A política aqui na cidade aflora nas pessoas, muitas vezes de um lado negativo… As pessoas, muitas vezes, não tem uma opção política, mas tratam como se ela fosse um time. O meu perde e o teu ganha… O teu deve perder, porque o meu é melhor e assim vai. O fato também aconteceu ontem quando acontecia um evento político em Santa Cruz do Capibaribe. Pode não ter sido, mas a gente não pode deixar de ter isso como possibilidade” – frisou.

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Possibilidade de identificação dos vândalos é pequena, diz secretário

Ainda de acordo com Joselito, vai ser difícil a identificação dos vândalos porque, segundo o mesmo, a escola não possui um circuito de câmeras, apenas uma na frente da unidade.

“Uma equipe da Secretaria de Educação está vindo aqui para colher esses dados. Existe uma possibilidade remota, mas vamos buscar esclarecer esse fato” – pontuou.

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