Em abril de 2015 irá completar dois anos de retirada das barracas de ruas e avenidas de Santa Cruz do Capibaribe, barracas estas que eram utilizadas, em sua maioria, como borracharias, comercialização de lanches e também outros serviços como barbearias, chaveiros e consertos de calçados.
A retirada de tais imóveis proporcionou grandes melhorias no trânsito e na mobilidade urbana, em especial a pedestres que utilizam das muitas ruas no Centro e bairros próximos, assim como aos estudantes de várias escolas do município.
Com o funcionamento da Praça de Alimentação, o município ganhou um novo espaço de lazer, que é bastante aproveitado pela população local, mas o problema é que ainda falta acomodar comerciantes de outros segmentos comerciais, que agora vivem de locais por eles alugados.
Antes da desocupação, existiam 110 barracas no município, sendo que apenas 40 delas estavam em funcionamento, sendo 28 delas para venda de lanches e outras 12 para comerciantes de outros segmentos.
Algumas dessas barracas possuíam autorização para funcionar emitidas há mais de 20 anos, autorizações que foram revogadas pela Prefeitura, a pedido do Ministério Público, que solicitou a retirada das mesmas.
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Em diversas reuniões, muitas delas cobertas pelo blog, foi prometido pelo Prefeito Edson Vieira (PSDB), pelo vice-prefeito Dimas Dantas (PP) e pelo Secretário de Planejamento e Gestão da época, o vereador Luciano Bezerra (PR), que esses comerciantes seriam acomodados em uma Alameda de Serviços, que seria implantada, inicialmente, por trás do Mercado Público Municipal (Ouça a entrevista de Luciano Bezerra na época, em 03 de abril de 2013, clicando AQUI).
O fato é que, até o momento, nenhum projeto para a construção da alameda foi apresentado ou se, no caso, ainda há viabilidade para construção de tal alameda, passados quase dois anos desde a retirada das barracas.