27
agosto

Grave acidente de trabalho


Operário fica ferido em grave acidente nas obras de duplicação da PE-160

 

Foto mostra momento de desespero dos operários para manter cabeça de colega soterrado fora da água. Fotos: Fernando Lagosta.

No fim da manhã desta quinta-feira (27) um grave acidente de trabalho aconteceu na área das obras de duplicação da PE-160, mais precisamente no perímetro urbano de Santa Cruz do Capibaribe.

 

De acordo com as informações, um dos operários que participava das obras de ampliação da conhecida “Ponte Nova”, que fica sob o Riacho Tapera, ficou ferido após um deslizamento de uma barreira.

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Máquina afasta a terra que caiu para facilitar o resgate e, ao mesmo tempo, impedir que mais água desça para o local do acidente.

Um dos trabalhadores relatou que viu a barreira se partindo e quando a mesma começou a desabar, os três tentaram correr, mas um deles foi atingido.

 

O operário, identificado como Aluísio da Silva Cardozo (46 anos, residente no bairro palestina), chegou a ficar com mais da metade do corpo soterrado. No momento do incidente, mais dois operários trabalhavam com ele e chegaram a ser atingidos pela terra que caiu, mas não tiveram ferimentos.

 

Em um dos pontos mais críticos do resgate, devido a posição que o operário ficou, de barriga para baixo, colegas de trabalho faziam de tudo para que ele não se afogasse com a água que minava no local das obras.

 

Após mais de uma hora de intervenção conjunta entre socorristas do Samu, bombeiros civis, Defesa Civil e operários, Aluísio foi resgatado com suspeitas de ter fraturado uma das pernas e o quadril. Ele foi levado ao Hospital Municipal de Santa Cruz do Capibaribe e segue em observação.

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Momento em que operário foi retirado após mais de uma hora de tensão..

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Até o fechamento desta matéria (as 13h30), ainda não tínhamos informações concretas se o operário será transferido para outra unidade hospitalar, mas exames de raios-X já estão sendo realizados.

 

Um dos funcionários chegou a relatar que a demora para retirada de dois postes, sendo um pertencente a iluminação pela prefeitura e outro pela Celpe, podem ter contribuído com o acidente.

 

Segundo ele, se os postes já tivessem sido retirados, sendo que a empresa que realiza as obras já teria feito essa solicitação de retirada há cerca de dois meses, a barreira já poderia ter sido totalmente retirada.

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Local onde a barreira desabou.

Barreira de proteção foi montada após o acidente - Imagem cedida pela Defesa Civil.

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