23
novembro

“Estamos angustiados com essa incerteza” – afirma representante do MTST sobre mudanças no Ministério das Cidades


Novo ministro deverá revogar a portaria assinada por Bruno Araújo para a contratação de residências do Minha Casa Minha Vida

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Foto: Thonny Hill.

Na tarde desta quinta-feira (23) a equipe do Blog do Ney Lima entrevistou na Câmara Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, o Reverendo Marcos Cosmo, representante estadual do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) na região.

O representante falou de como o Movimento recebeu a informação do desligamento de Bruno Araújo (PSDB) do Ministério das Cidades, já que diversas Casas Populares seriam destinadas ao Estado de Pernambuco através de uma portaria assinada para a contratação de 54 mil unidades do Minha Casa Minha Vida.

“Toda mudança traz consequências e com essa saída de Bruno (Araújo) nós do movimento sofremos um grande impacto, pois tínhamos além do ‘Minha Casa Minha Casa’, mais outras propostas enquadradas em Brasília, ele saiu e não selecionou essas propostas e então nos deixou de mãos atadas e para o movimento foi um prejuízo muito grande. E agora o novo ministro assumiu e a gente vai esperar qual será a reação dele. Tem boatos que ele vai suspender, mas não temos a menor clareza se essas propostas enquadradas irão para a seleção ou não com esse novo ministro e, estamos angustiados com essa incerteza” – detalhou.

O Reverendo Marcos Cosmo foi questionado sobre a articulação do Movimento para tentar garantir as Casas populares prometidas. Vale destacar que o novo ministro Alexandre Baldy (sem partido) deverá revogar a portaria assinada por Bruno Araújo.

“Estamos usando a ferramenta da pressão popular, como elas foram apenas enquadradas e não selecionadas, se elas tivessem sido selecionadas teríamos força de irmos a justiça e fazer com que o presidente garantisse essas propostas, mas como Bruno Araújo não selecionou ficamos no prejuízo e o que temos agora é fazer a pressão com manifestações, movimentações, caminhadas e passeatas para fazer valer o nosso direito a moradia” – completou.

 

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