19
setembro

Escolas abrem as portas para a ressocialização de cumpridores de penas alternativas em Pernambuco


De acordo com a Gepais, escolas de Santa Cruz contam com prestadores de serviços à comunidade

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Entre as entidades que recebem cumpridores de penas alternativas, as escolas estaduais e municipais estão em maior número nesse processo de ressocialização.

De acordo com a Gerência de Penas Alternativas e Integração Social (Gepais), órgão da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH) são 279 instituições de ensino distribuídas em 12 municípios: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Paulista, Abreu e Lima, Camaragibe, Belo Jardim, Caruaru, Garanhuns, Goiana, Petrolina e Santa Cruz do Capibaribe.

Os cumpridores são encaminhados pela justiça para prestação de serviços a comunidade, e a Gepais fiscaliza e acompanha a medida ou pena restritiva, bem como cadastra as instituições que abrem as portas para receber esse público.

Uma escola municipal de Santa Cruz do Capibaribe conta com três cumpridores de penas alternativas que prestam serviços. Cada um comparece uma vez por semana, mas se dedicam a várias atividades: pedreiro, pintor, limpeza, entre outras, de acordo a habilidade.

“Recebemos esse conceito pela reconstrução que promovemos na escola, antes era muito depredada e vítima de violência, hoje o quadro é outro, não tivemos mais esses atos, abraçamos a comunidade e abrimos as portas também para os cumpridores, a maioria do próprio bairro”, revela a gestora da instituição.

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, ‘as instituições de ensino do município são habilitadas para receber cumpridores e, atualmente, eles estão distribuídos em oito escolas da prefeitura e quatro do estado’.

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