19
outubro

RESUMÓRIO – A coluna do professor Tenório


RESUMÓRIO

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Professor Tenório OKORIGENS – Lotação do ambiente maior que o normal, muitas ausências, barulho na hora da explicação, pedidos de silêncio não atendidos, produção de cartazes e professor expulsando um dos gaiatos que atrapalham o trabalho de todos. Eu poderia estar me referindo a rotina de uma sala de aula, mas dessa vez estou falando da reunião da câmara de vereadores ocorrida no último dia treze de outubro. No dia que a casa do povo estava cheia de povo protestando contra o aumento do salário dos vereadores, os vereadores protagonizaram uma das piores sessões do ano. O presidente, não reeleito, voltou a suas origens antes do término do mandato e incorporou o espírito de professor. Não tolerando as provocações de Júnior Gomes, o expulsou da reunião.

RETROCESSO – O ainda vice-prefeito Dimas Dantas em entrevista no Programa Rádio Debate da Polo FM disse que a Câmara de Vereadores sofrerá um retrocesso com a nova configuração. Quem será que representa o retrocesso, Toinho, Nanau, Irmão Val, Nailson, Jéssyca, Joab, Augusto, Capilé, Marlos ou todos eles e a manutenção de alguns?

PROTESTO – Na terra das apostas e dos protestos, a mobilização contra o aumento dos salários do vereadores ganha corpo. Já passaram na TV e tudo. A última vez que uma jovem encabeçou algo desse tipo, esteve presente na mídia por um bom tempo e foi convidada para disputar cargo de vereador. Ela acabou ganhando mais espaço na mídia local do que os companheiros do contra aumento. Será que temos candidatos ou futuros candidatos na mobilização? Só as imagens e o tempo dirão.

SALAFRÁRIO – Da última vez que um companheiro “pegou no pé” dos vereadores foi por conta da quantidade de faltas dos parlamentares nas reuniões da câmara. Nesse tempo o vereador do povão, num programa de rádio, chamou o companheiro de salafrário. Estou curioso pelo adjetivo que será usado com o pessoal da mobilização contra o aumento dos salários.

AGRADECIMENTOS – Não me canso de ler e ouvir os candidatos eleitos e não eleitos na última eleição. O bom é que um contradiz totalmente o que o colega disse anteriormente. Um jura que o grupo está unido, o outro vai lá e deixa uma interrogação no ar. Nada mais sincero do que um político mentindo. Definitivamente, a dor da derrota é “inescondível”.

ESTREIA – Gestão Vieira estreia mais um ZAP e se consolida como o governo mais virtual que já se viu na terra das gameleiras. O Whatsapp da guarda Municipal já está disponível e se junta a outros tantos que estão a disposição da população. Falta criar o zap salário atrasado. Esse iria bombar de mensagem. Mas isso é assunto para próxima semana.

NOVAS ELEIÇÕES – Não é de hoje que candidatos derrotados tentam virar o jogo através de ações judiciais. Depois da entrevista do sangue impuro, muitos eleitores alimentam o sonho de ver o pleito de 2016 ser cancelado. A sugestão do euternauta é que o grupo Taboquinha contrate os advogados do Fluminense para que o sonho de novas eleições se torne uma realidade.

A RODA GIRA – Quem com piadinha fere, com piadinha será ferido. Na possível nova eleição, sou situação e só aposto se me derem três mil votos. Não insistam que com menos de três mil eu não aposto. Os Taboquinhas querem aplicar um golpe, ganhar duas rodadas de apostas e ainda elegerem o prefeito.

MENOS COM MAIS – A conta não bate. O prefeito reeleito Edson Vieira contou em 2016 com a máquina pública, com o apoio dos antes adversários Renê Atleta, Elves Ferreira, Gilmar da Saúde, Paulinho, o Coelho, Zé Elias, Nanau e não sei mais quem. Propagou uma danação de obras e ganhou com uma margem de votos bem inferior a vitória de 2012. Melhor botar as barbas de molho…

QUASE UM ZÉ – O prefeito Edson Vieira segue involuntariamente os passos de José Augusto Maia. Vereador, presidente da câmara, prefeito duas vezes, quem sabe um dia Deputado Federal, problemas na justiça, barriga saliente, executor de umas obras que vão render discurso pela eternidade, líder de um grupo prestes a implodir. Faz ligação telefônica para seus vereadores eleitos e não eleitos, eles visualizam, mas não atendem propositalmente. Às vezes, a vida nos prega peças e nos transforma naquilo que mais criticamos.

DISSIDENTE – As ovelhas estão se desgarrando do rebanho mais cedo do que se esperava. Já tem nome sendo posto para 2018. O sonho de ser vereador rapidamente foi substituído pelo de ser deputado estadual. Fico imaginado o que se passa na cabeça de certas pessoas. Às vezes, acho que eles é que são felizes.

 

“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

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