20
março

Artigo – Por Adriano Oliveira


LULISMO VERSUS DORISMO

Construir cenários para as eleições é ato necessário para políticos e estrategistas. Os cenários clarificam o futuro e contribuem para orientar as decisões dos atores. Os cenários podem ser construídos através das ações dos atores ou nascem independentes da ação deles. Mesmo que o ator não tenha o “controle” do futuro, ele precisa estar preparado para agir diante dele. Os acasos não podem ser desprezados.

Vislumbro para a próxima eleição presidencial, a disputa entre o Lulismo e o Dorismo. O Lulismo é um fenômeno que já existe. O Dorismo não. Lulismo são manifestações favoráveis ao ex-presidente Lula. Dorismo são manifestações favoráveis à candidatura de João Dória, prefeito de São Paulo, a presidente.  O Lulismo é observado intensamente nas regiões Norte e Nordeste e em diversas classes sociais. O Dorismo nasce no Sudeste e em variadas classes sociais. O Lulismo é passado e presente. O Dorismo é futuro.

O passado do Lulismo existe e está vivo na mente de parte dos eleitores brasileiros em razão do sucesso da era Lula, da falência do governo Dilma, da Lava Jato e das reformas propostas pelo governo Temer. O Dorismo surgirá (ou surge) em virtude da crise de imagem dos políticos reforçada pela Lava Jato, do antipetismo, de sentimentos de antipolítica e da possibilidade do prefeito de São Paulo conquistar popularidade.

O Lulismo sobrevive e readquiriu força em razão da Lava Jato. Inicialmente, o Lulismo perdeu popularidade. Após a divulgação das variadas delações premiadas, parte dos leitores, conforme pesquisas revelam, passou a classificar os políticos como farinha do mesmo saco. Portanto, “se todo político é igual, o Lula fez muito por nós”. Esta é uma verbalização comum entre os eleitores.

A Lava Jato contribui para que o Dorismo surja: “Se todos os políticos são farinha do mesmo saco, o Dória não é”. O Dória é empresário, não está na lista da Odebrecht e bancou a sua própria campanha para prefeito de São Paulo. Não desprezem esta narrativa a qual será ofertada aos eleitores ou surgirá naturalmente. Outra narrativa a ser criada: O Dória fez muito por São Paulo, não é político, é gestor.

O Lulismo depende da Justiça para disputar a eleição presidencial. O Dorismo depende de João Dória e da sabedoria do PSDB. O Lulismo tem cheiro de povo, o Dorismo ainda não. O Lulismo emociona, o Dorismo também. Lulismo e Dorismo têm presença de palco. Quem vencerá, caso esta disputa venha a ocorrer?

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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador

2 Comentários

  1. Nelson Caetano da s. sobrinho. disse:

    Não vejo dessa forma Adriano, você nem siquer fez citação do Jair Bolsonaro que é o único político do Brasil que é ovacionado pelo povo onde chega. que está no 7 mandato e nunca foi citado na lava jato, no mensalão e etc. O Lulismo está falido por conta de seus vários escândalos de corrupção. o Dorismo não vingara para presidente por conta de sua sigla partidária PSDB que também é citado em vários escândalos e ainda não tem carreira o bastante, caso venha a ser candidato será uma marionete do sistema falido dos TUCANOS. Bolsonaro está resgatando no coração do povo BRASILEIRO o PATRIOTISMO, ha esperança, o sonho e a censacao de segurança, um novo horizonte… e tenha certeza meu nobre que Bolsonaro será o presidente da; até porque o povo aprendeu votar, nas últimas eleições municipais 69% dos prefeitos não se reelejero e Pernambuco superou a média Nacional 76% ou seja o povo não é mas refém desses caciques corruptos.O povo lembrou duque SÓCRATES disse – O PODER EMANA DO POVO.

  2. Edcarlos Rodrigues disse:

    Fora de cogitação quando se tem Jair Bolsonaro pré canidato.
    #BOLSONARO2018

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