21
novembro

Artigo – Por Adriano Oliveira


O xadrez político

adriano oliveiraO sucesso eleitoral do prefeito Geraldo Júlio, o mantém como ator estratégico para as eleições vindouras. O prefeito do Recife tem diversas possibilidades para 2018, caso esteja realizando gestão aprovada. Geraldo poderá ser candidato ao cargo de Senador ou vice-presidente da República. E também disputar o governo do Estado. Mas esta última opção depende fortemente da avaliação do governo Paulo Câmara ser ruim. Nesta condição, Geraldo Júlio disputaria a eleição com forte probabilidade de derrota.

O governador de Pernambuco é outro ator estratégico. Caso esteja bem avaliado entre os eleitores, será candidato à reeleição. Se estiver relativamente avaliado também. Outra oportunidade aparecerá, certamente, para Paulo Câmara: ser candidato ao cargo de vice-presidente da República em uma aliança com o PSDB. Tal possibilidade é plausível, caso Geraldo Alckmin seja o candidato do PSDB.

Uma aliança entre PSDB e PSB nos âmbitos nacional e estadual atrairá o DEM. Com isto, o senador Armando Monteiro será forçado a caminhar mais uma vez com o PT. O senador petebista sai, em parte, vitorioso desta eleição, pois optou por apoiar Raquel Lyra em Caruaru. O sucesso eleitoral de Raquel fortaleceu João Lyra e Bruno Araújo. E tal fortalecimento pode ser uma variável que impossibilite a aliança PSDB e PSB em Pernambuco, e, por consequência, no Brasil.

Bruno Araújo é ator estratégico. A eleição para os cargos majoritários em 2018 terá que ser discutida com o atual ministro do governo Temer. Araújo tem diversos caminhos a seguir:

1) Construir aliança com Armando Monteiro;

2) Retomar a aliança com o PSB;

3) Disputar a eleição afastado do PSB e do PTB, mas aliado ao DEM. O ministro da educação, Mendonça Filho, é outra peça fundamental no xadrez político. Mendonça Filho tem opções semelhantes a de Bruno Araújo.

O PT, neste instante, não é ator estratégico em 2018. Porém, o capital eleitoral de João Paulo, após três derrotas eleitorais consecutivas, o coloca como ator que qualquer partido deseja para disputar cargo majoritário ou proporcional. Não relego a conjuntura nacional. O governo Temer chegará em 2018 fortalecido? Caso sim, Michel Temer, Henrique Meirelles e o PSDB serão fortes atores na disputa presidencial. E eles exercerão influência nas disputas regionais. Caso o atual presidente da República tenha mandato interrompido ou chegue enfraquecido, o PT, com um novo ator, poderá ressurgir, inclusive em Pernambuco.

 

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