14
abril

Coluna


O Cristão e a Páscoa

 

Durante esta semana todas as atenções se voltam para a Páscoa. Mas afinal, de onde vem a ideia de Páscoa? Quando surgiu? O que ela significa? Qual a sua relação com a nossa prática cristã e como deve ser celebrada?

 

O texto abaixo (onde faço apenas indicação dos títulos e referências bíblicas), pertente ao Rev. Augustus Nicodemos, que em seus artigo “Verdades e Mitos sobre a Páscoa”, responde com precisão essas e outras perguntas para nossa clareza e edificação.

 

Sua Origem no Antigo Testamento (Êxodo 12). A Páscoa é uma festa judaica. Seu nome, “páscoa”, vem da palavra hebraica pessach que significa “passar por cima”, uma referência ao episódio da Décima Praga narrado no Antigo Testamento quando o anjo da morte “passou por cima” das casas dos judeus no Egito e não entrou em nenhuma delas para matar os primogênitos. A razão foi que os israelitas haviam sacrificado um cordeiro, por ordem de Moisés, e espargido o sangue dele nos umbrais e soleiras das portas. Ao ver o sangue, o anjo da morte “passou” aquela casa. Naquela mesma noite os judeus saíram livres do Egito, após mais de 400 anos de escravidão. Moisés então instituiu a festa da “páscoa” como memorial do evento. Nesta festa, que tornou-se a mais importante festa anual dos judeus, sacrificava-se um cordeiro que era comido com ervas amargas e pães sem fermento.

 

O Verdadeiro Cordeiro Pascal (João 1:29; I Coríntios 5:07). Jesus Cristo foi traído, preso e morto durante a celebração de uma delas em Jerusalém. Sua ressurreição ocorreu no domingo de manhã cedo, após o sábado pascoal.
Páscoa Judaica e Instituição da Ceia Cristã (Mateus 26:26-30). Na quinta-feira à noite, antes de ser traído, enquanto Jesus, como todos os demais judeus, comia o cordeiro pascoal com seus discípulos em Jerusalém, determinou que os discípulos passassem a comer, não mais a páscoa, mas a comer pão e tomar vinho em memória dele. Estes elementos simbolizavam seu corpo e seu sangue que seriam dados pelos pecados de muitos – uma referência antecipada à sua morte na cruz.
Como Celebrar? (I Coríntios 11:23-33). Portanto, cristãos não celebram a páscoa, que é uma festa judaica. Para nós, era simbólica do sacrifício de Jesus, o cordeiro de Deus, cujo sangue impede que o anjo da morte nos destrua eternamente. Os cristãos comem pão e bebem vinho em memória de Cristo (Ceia), e isto não somente nesta época do ano, mas durante o ano todo.

 

Por fim, coelhos, ovos e outros apetrechos populares foram acrescentados ao evento da Páscoa pela crendice e superstição populares. Nada têm a ver com o significado da Páscoa judaica e nem da Ceia do Senhor celebrada pelos cristãos. Diz Augustus. Assim seja!

 

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