15
novembro

Coluna


O Cristo da Multiplicação

 

Num outro artigo tratamos sobre “A Multiplicação dos Pães e o Rapaz dos Peixes” com base no texto de João 6:1-14. À partir desta mesma passagem das Escrituras vamos refletir sobre “O Cristo da Multiplicação”. Notamos que se trata de um episódio com vários personagens. Jesus se destaca com primazia. E como já vimos, aparece em cena, um rapaz que não se importa de ceder sua merenda. Há um destaque para Filipe, bem como, para André, aliás, todos os discípulos lá estão. Não podemos esquecer, também, da multidão. Precisamos agora, focar em Jesus e destacar suas nobres atitudes. Neste particular, o versículo 14 será para nós de grande valia e também o ponto áureo do texto. Percebemos que, o objetivo do sinal (milagre) foi cumprido, pois disseram, “este é verdadeiramente o profeta que devia vir ao mundo”. Jesus revela-se como o Cristo de Deus.

 

1. Revela-se como O Cristo Providencial

 

Quais as reais necessidades dos que ali estavam? Conforme Lc.9:10,11,17, parece-nos que eles tinham, primordialmente, uma urgente necessidade de ouvir as verdades do Reino, também, de terem suas enfermidades curadas e por último, necessitavam de alimento. A providência divina se manifesta aqui na pregação de Jesus, nas curas realizadas e nos pães multiplicados. Em Jo.6:5,6 o Cristo providencial experimenta a fé de Filipe, indagando-o sobre onde comprar pão. Temos consciência de que tudo é dele: as verdades compartilhadas, as curas efetuadas, os pães multiplicados e a fé experimentada. O autor e consumador da fé, diligentemente provê o aperfeiçoamento da mesma. Por falar nisso, quais seriam as nossas reais necessidades?

 

2. Revela-se como O Cristo Misericordioso e Compassivo

 

Os textos de Mt.14:14 e Mc.6:34 respectivamente, enfatizam a compaixão de Jesus por toda aquela gente que andava como ovelhas que não têm pastor. Os evangelistas repetidamente narram nos evangelhos a sensibilidade de Cristo para com os que sofrem. Ele se compadeceu da multidão aflita e exausta (Mt.9); do leproso que rogava-lhe de joelhos (Mc.1); da multidão na 2ª multiplicação (Mc.8); e da viúva de Naim (Lc.7). Tomara que nós, à exemplo de Cristo, coloquemos nosso coração na miséria dos outros e administremos bem nossos dons e talentos. Não podemos perder de vista estas virtudes. Afinal, “bem aventurados os misericordiosos” (Mt.5:7), e ainda, “Sede misericordiosos” (Lc.6:36), disse Jesus.

 

3. Revela-se como O Cristo das Causas Impossíveis

 

O apóstolo André fala dos cinco pães e dois peixinhos, e retruca: “mas isto o que é para tanta gente?” (Jo.6:9). De fato, humanamente falando, é impossível alimentar tamanha multidão com tão pouco. Deus, providencialmente, nos leva a “becos sem saída” para mostrar que Ele é a única saída e solução. Bem aventurados os que são, assim, encurralados, porque estão prestes a ver a glória de Deus. Ele, por vezes, permite que as coisas cheguem a esse ponto. Foi assim com Israel frente ao mar (Êx.14); Foi assim com Davi frente à Golias (I Sm.17), e foi assim com Marta e Maria frente à enfermidade e morte do irmão (Jo.11). A vida de Cristo foi uma prova viva e categórica de que para Deus tudo é possível.

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