Pois meus amigos, entra ano, sai ano e a tal Chance só tem feito sacrificar Santa Cruz do Capibaribe, porque pouco ou quase nada está sendo feito, pela equipe que está à frente da Prefeitura. Mas o que não falta é arrogância, autoritarismo e sentimento de impunidade.
Dia destes, ouvi num programa de rádio que, para um secretário municipal dar uma entrevista e assim esclarecer dúvidas à população, precisava ser liberado pelo setor de imprensa do município. E, é justamente sobre este assunto que eu gostaria de iniciar esta minha primeira coluna de 2015, aqui no Blog do Ney.
Autorização ou Mordaça I
Vamos analisar a informação/denúncia da Rádio Polo FM, no seu programa de debate político, onde o comunicador Silvio José disse com todas as letras: “… depois não venham reclamar. À bem da democracia e da transparência, estamos solicitando que o Departamento de Imprensa da Prefeitura libere o diretor de feiras ou o secretário, para dar entrevista. Caso contrário, estaremos colocando no ar somente o pessoal do Calçadão, reclamando dos problemas com a distribuição dos bancos, …não venham reclamar depois que estamos perseguindo a atual administração”.
Autorização ou Mordaça II
Confesso que não entendi esta relação entre a Imprensa municipal –que é um departamento- e os Secretários. Trata-se de um mediador entre os veículos de comunicação e a administração (Gabinete do Prefeito) ou realmente é de lá que vem a ordem, no que se refere a entrevistas de secretários aos meios de comunicação?
Autorização ou Mordaça III
Para mim, parece óbvio que o prefeito administra com mão-de-ferro, impondo “Mordaças” aos seus comandados e procura proteger e esconder o seu autoritarismo da população, jogando para o departamento de imprensa a “batata quente” da suposta liberação.
Autorização ou Mordaça IV
Quem manda é o prefeito, quem dá a ordem é ele e não há outra conversa sobre isto. Também fica clara a falta de transparência, a má intenção e a inversão de valores, porque quem está na Prefeitura, eleito, nomeado ou concursado, é um servidor público e o seu dever é esclarecer a população, sobre qualquer assunto. O que está acontecendo é justamente o contrário.
Moda Center X Calçadão I
O que ninguém ainda comentou e faço questão de lembrar: A transferência da Feira de Rua para o Moda Center; O cadastro da prefeitura e o valor das bancas, tanto para o Moda Center como para o Calçadão; Então vamos lá.
Moda Center X Calçadão II
Quem não lembra a mudança da Feira de Rua para o Parque, muito maior e mais complexa, do que o Calçadão? Na época, não havia um exemplo para se basear e ainda assim a transição foi realizada sem dificuldades. Foi marcada a inauguração e a data da primeira feira, o que aconteceu de forma normal e ordeira, para os mais de sete mil proprietários.
Diferente de hoje no Calçadão de quatro mil feirantes que, inaugurado ainda não teve a sua primeira feira e a confusão está generalizada, inclusive com muita duplicidade de feirantes para o mesmo local e pessoas que teriam o direito de estar lá e não estão.
Moda Center X Calçadão III
A base para a prioridade na aquisição dos pontos de venda no Moda Center, foi o Cadastro da Prefeitura e foi dado um prazo, que foi respeitado, para que os feirantes da rua, que estivessem em dia com seus impostos junto a Prefeitura, pudessem adquirir seus boxes, no novo local.
Os boxes no Parque eram e são de alvenaria e ferro, fixados ao piso, impedindo sua retirada ou deslocamento.
Moda Center X Calçadão IV
Havia centenas e centenas de boxes no Moda Center, que custavam pouco mais do que estão cobrando, hoje, por bancas metálicas e soltas. Na naquela época tinha Box por R$500,00, se podia pagar parcelado e mais, os feirantes se tornaram proprietários dos seus espaços, porque lhes foi dada esta opção, através de uma Lei.
Hoje, um banco de metal com um tampo de madeira, solto no piso, custa R$380,00. Façam as contas e tirem suas conclusões.
Sobre esta questão da construção do Calçadão, com recursos do Governo do Estado, onde deveriam estar incluídos também os bancos, só faço um comentário: É preciso uma investigação profunda e minuciosa por parte do Ministério Público, porque na Câmara de Vereadores o prefeito tem a maioria e vai engavetar qualquer investigação, como aconteceu no caso da KMC.
Pensem nisto, enquanto lhes digo até a próxima.
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“Aceita que dói menos”