24
fevereiro
Artigo
O deputado Carlos Antônio (nome fictício), filiado ao partido do Bem (nome fictício), deseja recursos para construir um hospital em sua base eleitoral.
O deputado Artur Silva (nome fictício), filiado ao partido do Futuro (nome fictício), prometeu ao prefeito recursos para as comemorações do aniversário da emancipação de Marte.
Carlos Antônio faz parte da coalizão partidária do presidente da República. Em razão disto, terá facilidade para obter os recursos desejados. Assim sendo, em breve futuro, a população de Júpiter ganhará um hospital.
Por outro lado, Artur Silva não faz parte da base parlamentar do presidente da República. Deste modo, terá dificuldades em obter verbas para atender ao seu objetivo.
O presidente da República tenta aprovar no Congresso Nacional projeto que autoriza o aumento de impostos para quem tem renda mensal superior a R$ 20.000,00. A imprensa critica o projeto. Partidos da oposição também. Com exceção do partido do Futuro.
Carlos Antônio e demais membros do partido do Bem já declararam apoio à proposta da presidente. Após intensas negociações, o partido do Futuro decide apoiar o aumento de impostos. Por consequência, recursos para as comemorações da emancipação de Marte são liberados.
As emendas parlamentares representavam instrumentos que possibilitavam a negociação entre parlamentares e presidentes da República. Os parlamentares da base do governo e os que estavam dispostos a apoiarem o governo tinham, após intensas e conflituosas negociações, as emendas contempladas após atenderem pedido do presidente da República. Portanto, as emendas parlamentares incentivavam a cooperação entre parlamentares e presidente da República.
A cooperação entre os atores – presidente da República e parlamentares – não ocorria em razão de incentivos ideológicos. O pragmatismo estava presente na relação cooperativa. As visões de mundo dos parlamentares – obviamente que existem exceções – caracterizavam-se por relações de trocas objetivas, onde uma emenda aprovada representava um voto prol governo.
Em 10 de fevereiro deste ano, a Câmara Federal aprovou a obrigatoriedade da execução das emendas parlamentares. Deste modo, os parlamentares não precisarão mais negociar intensamente com o presidente da República para obter recursos para a construção de hospitais, festas de emancipação e outras demandas. Por consequência, o presidente da República perde importante instrumento de pressão para usar sobre os parlamentares.
A obrigatoriedade do “pagamento das emendas” tornará o presidente da República frágil no Congresso Nacional. Se antes, ele podia ameaçar o parlamentar diante de uma votação, a partir de agora ela não poderá mais.
Diante deste contexto, surge a questão: o que os parlamentares pedirão ao presidente da República para lhe apoiar no Congresso Nacional? Esta é a indagação fundamental, já que as visões de mundo dos parlamentares não mudaram, ou seja, “é dando que se recebe”.
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23
fevereiro
Coluna
Concurso (I): Navegando por alguns blogs e site de concursos é comum nos depararmos com alguns concursos públicos para ampliar os números de servidores efetivos das Câmaras de vereadores país afora.
Concurso (II): Podemos citar o exemplo de Recife que realizou concurso em 2014, assim como Jaboatão e Caruaru que realizará seus concursos em 2015.
Concurso (III): É obvio que a Câmara de Santa Cruz não tem o total de funcionários que as Câmaras de Recife, Jaboatão e Caruaru. Contudo, lembramos que concurso público é uma recomendação constante do Tribunal de Contas do Estado (TCE) às diversas prefeituras e Câmaras.
Contratos: A Câmara Municipal de Vereadores de Santa Cruz não tem hoje um funcionário concursado pela casa, sendo seu quadro 100% contratado.
Cabide: Em diversas ocasiões a disputa pela presidência da Câmara está simplesmente no fato da mesma servir como um cabide de emprego, garantindo assim, a muitos políticos o voto de favor de diversas famílias.
Mudanças: Lembramos ainda que a cada dois anos diversos funcionários são demitidos e contratados, levando certo tempo para que as substituições constantes mostrem efeito.
Diferente: Hoje, a Câmara tem um presidente a sua frente que cresceu na política por tomar decisões corajosas e diferentes. Resta saber se o professor Afrânio Marques dará mais essa aula realizando um concurso ou será mais um que se beneficiará com o cabide de emprego?
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20
fevereiro
Artigo
Fui convidado a construir estratégias para um candidato à prefeitura de Marte na próxima eleição que ocorrerá em 2016. Estou entusiasmado. Afinal de contas, terei a oportunidade de realizar pesquisas e orientar estrategicamente um competidor que concorrerá na eleição de outro planeta. O que devo fazer, inicialmente, para definir as estratégias do candidato?
Pesquisas qualitativas e quantitativas são os instrumentos necessários e imediatos para a construção de estratégias. Através delas identificarei os desejos e os sentimentos dos eleitores, decifrarei a conjuntura política, perceberei as aspirações do eleitorado, compreenderei os riscos e as oportunidades de cada competidor. De posse de todas estas informações, estarei apto a propor estratégias iniciais para o candidato.
Não é adequado criar estratégias desprezando pesquisas. A construção de estratégias eleitorais não demandaachismo. Demanda interpretação científica da realidade e do comportamento do eleitor. Quando estou diante de candidatos, eles, geralmente, propõem um conceito de campanha. E de antemão, indago: este conceito adveio de pesquisas ou é achismo?
Resumir a pesquisa quantitativa em intenção de voto e rejeição dos competidores é ato falho. Os candidatos que hoje têm 5% podem vencer a eleição. E os competidores rejeitados em 2015, podem ser os admirados no próximo ano. Estratégias eficientes, advindas de pesquisas inteligentes, proporcionam a redução da rejeição de candidatos e a conquista de eleitores.
Diante do exposto, indago: qual é a utilidade da CPI das pesquisas eleitorais? Por que as pesquisas eleitorais são fortemente questionadas? A tese de que pesquisas eleitorais influenciam a escolha dos eleitores é verdadeira. Elas influenciam parte dos eleitores, mas para tal feito ocorrer, a pesquisa precisa de credibilidade e de condições eleitorais propícias.
Em certa eleição, numa cidade de Pernambuco, um apostador de eleições disse para o candidato X que apostou R$ 200.000,00 em sua vitória em razão de que a pesquisa feita por “Y tinha dado ele na frente”. Neste caso, a credibilidade e a reputação de Y condicionaram, inicialmente, o ato do apostador. A quantia e a informação da pesquisa contagiaram outros apostadores, os quais também são eleitores. Mas quantos apostadores existem no universo total de eleitores?
Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) entre os eleitores recifenses em outubro de 2014 constatou que 21% dos sufragistas reconheceram que as suas escolhas para presidente da República sofreram influência das pesquisas. Assim como sofreu e sofre das políticas sociais, das notícias da imprensa, e, em municípios menores, das fofocas em torno de assuntos privados.
A pesquisa serve como informação para o eleitor. Assim como as notícias da imprensa. Proibir a divulgação de pesquisa é ato arbitrário numa democracia, mesmo diante da possibilidade de que ela pode influenciar a decisão dos eleitores. A estratégia ótima para os que hoje estão incomodados com a divulgação de pesquisas é construir estratégias para estar à frente nas pesquisas vindouras e com isto tentar influenciar parte dos eleitores.
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02
fevereiro
Coluna
Continuação: Demos continuidade, em nossas curtinhas, a analise sobre o plano de governo do prefeito Edson Vieira (PSDB) para conferir se mais de 50% das promessas foram cumpridas, como afirmou o prefeito no dia 23 de dezembro de 2014, em entrevista na Polo FM.
Lembrando: Mais uma vez, lembramos que o prefeito tem pouco menos de dois anos para concluir o mandato, podendo fazer ainda muita coisa do que foi prometido. Contudo, só analisaremos se está em mais de 50% o cumprimento de suas promessas de campanha.
Eixos (I): Como foi explicado, dividimos a analise nos cinco eixos organizados no plano de governo. Nas duas últimas curtinhas, analisamos os eixos que eram intitulados de “Uma chance para o bem-estar, com lazer e meio ambiente” e “Uma chance para educação de qualidade”, voltada para formação do cidadão.
Eixos (II): Em nossas contas, o primeiro eixo que analisamos não alcançou sequer 50% e o segundo, que foi o da educação, ficou muito distante dos 50%. Mas veremos se, com a junção dos demais eixos, os números baterão com os números do prefeito.
Eixos (III): Hoje analisaremos com você leitor, o eixo intitulado de “Uma chance para o desenvolvimento social e econômico de nossa cidade”.
Proposta (I): As propostas para o referido eixo eram: criar o distrito industrial, estruturar o calçadão do Moda Center, construir um centro de convenções, construir casas populares, implantar um turismo de negócios, criar um programa de combate as drogas e apoio ao dependente químico, humanizar atendimento público e ficha limpa para todos os cargos comissionados e secretários.
Propostas (II): Outras propostas que encontramos em folders de campanha do prefeito Edson foram: criar um programa de incentivo fiscal para o setor produtivo da cidade e o Bolsa Família Municipal.
Cumprido (I): Das propostas do eixo acima, o prefeito conseguiu, em parceria com o governo do Estado, mais que estruturar o calçadão, mas entregar uma obra grandiosa. Mesmo que de forma visivelmente deficitária criou o projeto Transformar, que é um programa que visa combater as drogas e ajudar os dependentes químicos.
Cumprido (II): A humanização do atendimento público, as reclamações do atendimento público das gestões passadas para essa caiu muito, então iremos considerar. Sobre a Ficha Limpa para os cargos comissionados secretários, não conseguimos detectar alguém que estivesse impedido, também iremos considerar.
Cumprido (III): O programa da Bolsa Família Municipal foi uma das propostas colocada em pratica pelo prefeito Edson Vieira, mesmo com diversas criticas da ala de Oposição.
Não cumpriu (I): O prefeito ainda não criou o distrito industrial e não construiu um centro de convenções.
Não cumpriu (II): Não detectamos (e nem a população sente) uma implantação de um modelo de turismo de negócios na cidade.
Não cumpriu (III): Ainda não foi criado um programa de incentivo fiscal para o setor produtivo da cidade, pelo menos da forma que foi explicado no folder. O programa afirmava que haveria debates com trabalhadores, empresários, Câmara Municipal e órgãos competentes.
Não cumpriu (IV): Não podemos considerar que as casas populares do bairro Jaçanã, projeto do governo federal “Minha casa, minha vida”, seja uma obra da gestão Vieira. Apesar de ser entregue no início da atual gestão, as mesmas tiveram o início de suas construções antes mesmo do registro da candidatura de Edson e tinha praticamente 100% de sua estrutura pronta antes do atual prefeito assumir.
Obs.: Lembramos que o projeto de casas populares prometido na campanha de Edson era intitulado de “Casa para Todos”. Contudo, recentemente, foi criada uma espécie de bolsa aluguel, para as pessoas que moravam em uma das favelinhas da cidade. Mas as construções de casas populares até agora nada.
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21
janeiro
Coluna
Confirmou: Mais uma de nossas previsões se confirmou. Trouxemos, com exclusividade aqui em nossas curtinhas, que o suplente de vereador Paulinho Coelho e o PC do B estariam aderindo ao Governo Vieira, o que se concretizou na manhã da última terça-feira (20).
A articulação (I): Como o próprio Paulinho enfatizou na coletiva, desde 2011 que o grupo do PC do B recebia convite para fazer parte do grupo liderado por Edson Vieira (PSDB).
A articulação (II): Mas nos últimos meses a busca pela adesão de Paulinho Coelho e o PC do B ao grupo Boca Preta contou com a articulação do secretário de planejamento e Gestão, Gilson Julião.
A articulação (III): Havíamos relatado, em outras curtinhas, que Julião tinha uma formação política nos movimentos de bases e uma postura ideológica que assemelhava com a dos camaradas do PC do B, o que pode ter contribuído no dialogo.
Possibilidade (I): Articulação feita pelo secretário Gilson gerou uma boa relação entre o mesmo e os camaradas do PC do B. Em resposta a uma indagação do comunicador Isac Moura, Gilson apresentou possibilidade de ingressar no partido.
Possibilidade (II): Ainda em resposta, Gilson Julião mostrou interesse e disposição em disputar uma vaga de vereador na casa José Vieira de Araújo em 2016. Contudo, afirmou que esse não era o momento a ser discutido, mas dentro de uma conversa e sendo de interesse do grupo, o secretário demonstrou que a possibilidade pode virar realidade.
O coringa (I): Julião vem demonstrando ser o coringa do baralho de Edson Vieira. Em pouco mais de dois anos, esteve em três secretárias estratégicas do Governo e sendo utilizado para missões de articulações, a exemplo da adesão do PC do B.
O coringa (II): Espaço e articulação no governo Julião tem de sobra, o que já gerou pauta no programa de rádio “Oposição em ação”. Segundo nossas fontes dos corredores da Prefeitura, ciúmes em alguns integrantes do governo.
O Coringa (III): Como o secretário afirmou que uma futura candidatura depende do interesse do grupo, resta saber se Gilson seria também um dos coringas do prefeito para 2016.
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14
janeiro
Coluna
Fase ruim (I): Se a fase é ruim para o grupo Taboquinha, seus principais nomes conseguem contribuir para que a coisa fique ainda pior.
Fase ruim (II): A semana passada o grupo Taboquinha fechou com o saldo dos seus principais lideres, José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS), com as prestações de contas de suas administrações rejeitadas.
Fase ruim (III): Já a semana atual terá na conta a desmoralização das supostas denúncias feitas pela bancada de oposição sobre o calçadão.
Fase ruim (IV): O blog do Ney Lima em poucas horas deu uma aula na bancada de oposição em como investigar uma denúncia. Primeiro, a equipe do blog conseguiu o convênio entre o governo do Estado e a Prefeitura, onde mostra que as bancas não estavam inclusas no projeto.
Fase ruim (V): A equipe do blog encontrou a empresa que confecciona as bancas, afastando a hipótese, levantada pelo vereador Carlinhos da COHAB (PSL), de a mesma ser uma empresa fantasma.
Vai piorar (I): Existe o ditado popular “além da queda, o coice”. Semana passada trouxemos em primeira mão que o prefeito Edson Vieira (PSDB) estava com os dois olhos no suplente de vereador Paulinho Coelho (PCdoB) e seus camaradas, consequentemente, na sigla do PCdoB.
Vai piorar (II): Trouxemos ainda a informação que, se de um lado tinha o prefeito tentando conquistar o PC do B, do outro estaria o vereador e pré candidato a prefeito Fernando Aragão (PROS) tentando convencer Paulinho e os camaradas do PCdoB da importância de seu projeto político e a preservação da parceria das últimas eleições municipais.
Vai piorar (III): Conseguimos através de algumas fontes a informação que segunda e terça, 12 e 13/01, houveram reuniões entre alguns nomes do PC do B e representantes das duas alas políticas de Santa Cruz.
Vai piorar (IV): Mesmo sem a confirmação de nenhum dos representantes das alas partidárias nem do PC do B, mas em conversa com um “camarada”, iremos cravar aqui, sem medo de errar, que o PC do B caminhará nos próximos dois anos em parceria com o projeto político de Edson Vieira.
Vai piorar (V): Enquanto o Grupo Taboquinha perde nomes e uma sigla importante para 2016, o prefeito Edson Vieira vem montando um grupo aos moldes da frente popular nas eleições para o governo do Estado em 2014.
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07
janeiro
Coluna
Vai sair? (I): A Secretária de Articulação Politica, e suplente de vereadora, Jessica Cavalcante (PTC) encaminhou oficio ao prefeito Edson Vieira (PSDB), solicitando seu desligamento da Secretaria.
Vai sair? (II): Recentemente divulgamos uma solicitação semelhante através do Secretário de Mobilidade Urbana, Fábio Aragão. Mas tudo não passou de uma articulação para o mesmo concluir o seu curso da OAB.
Vai sair? (III): Resta saber o que motivou Jessica Cavalcante fazer tal solicitação ao prefeito Edson Vieira.
Mais um (I): O grupo Taboquinha realmente está em crise, depois do deputado federal José Augusto Maia (PROS) ser enquadrado na denominada “lei da Ficha Suja”, o ex-prefeito Toinho do Pará (PHS) está a um passo de seguir o mesmo caminho.
Mais um (II): As contas de Toinho do Pará referentes ao ano de 2010 foram reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado, e ao chegar a Câmara de vereadores dificilmente o resultado será alterado a favor do ex-prefeito.
Imagem (I): Com os dois principais nomes do grupo Taboquinha sendo enquadrados na denominada Lei da ficha Suja, não será uma boa imagem a ser propagada para as futuras eleições.
Imagem (II): O grupo terá duas opções, que já cansamos de abordar em nossas curtinhas, a busca pela renovação em seus quadros e um nome para majoritária de 2016 que passe credibilidade e confiança, referente ao bem público, frente à população.
Planejamento (I): Não é mais novidade que a prefeitura está com dificuldades em suas finanças, houve demissões em dezembro e os contratados estão vendo seu 13° ser divido em suaves prestações.
Planejamento (II): Ainda podemos afirmar que a grande maioria dos efetivos, principalmente da educação, até o período da manhã do dia 07/01, não havia recebido seus salários, referente ao mês de dezembro. Lembramos que é comum os prefeitos adiantarem o pagamento para antes do natal.
Planejamento (III): Como citamos os funcionários da educação, vale salientar que o Ministério da Educação (MEC) informou, que o piso salarial do magistério terá aumento de 13,01%. Com o reajuste, o salário inicial passará para R$ 1.917,78 a partir deste mês.
Planejamento (IV): Fica a pergunta, com esse arrocho econômico a prefeitura de Santa Cruz dará o aumento Salarial de forma automática ou passarão meses de negociações, tendo mais uma vez como resultado o retroativo em parcelas dignas de promoções?
Planejamento (V): Como também sou professor de Brejo da Madre de Deus, tenho uma curiosidade, o Prefeito Dr. Edson (PTB) dará o aumento de forma automática, a exemplo do ex-prefeito Roberto Asfora (PSDB) em 2014?
Planejamento (VI): Bom, se tem um prefeito que demostrou planejamento em nossa região no final de 2014, esse foi Dr. Edson. O mesmo pagou o 13° em novembro e antecipou o mês de dezembro para antes do Natal. Será que existe planejamento para o terço de Férias e o aumento em Janeiro? Vamos aguardar.
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06
janeiro
Coluna
De volta: Estamos de volta após um merecido recesso, e em nossa primeira curtinha de 2015 traremos em primeira mão, novidades dos bastidores da política de Santa Cruz do Capibaribe-PE
Confirmou: Fomos o primeiro a trazer a informação de que Carlos Lisboa estaria de volta ao cargo de Chefe de Gabinete. Desta feita, o mesmo estará usando sua experiência para auxiliar o mais novo presidente da Câmara, Afrânio Marques (PDT).
Atento (I): O prefeito Edson Vieira (PSDB) está verdadeiramente com um olho no peixe e o outro no gato. Com a aprovação nas alturas, Edson Vieira tentará manter o bom ritmo da prefeitura, em um ano em que todos acreditam em uma crise econômica. O ano de 2015 será um desafio para chegar bem em 2016.
Atento (II): Se por um lado o prefeito quer manter o bom ritmo da prefeitura, por outro Vieira quer acelerar ainda mais as adesões ao grupo, visando 2016. Edson vem conseguindo esvaziar a cada dia o grupo denominado Taboquinha, conseguindo adesões importantes de lideranças políticas, suplentes de vereadores e partidos.
De olho: O prefeito está com os dois olhos no suplente de Vereador Paulinho Coelho (PCdoB) e seus camaradas, conseqüentemente, na sigla do PCdoB.
A missão: Edson Vieira (PSDB) deu a missão ao secretário Gilson Julião de conquistar a adesão de Paulinho Coelho e o PCdoB. Julião tem suas raízes nos movimentos sociais e o perfil próximo dos ideais do partido comunista, o que poderá facilitar no diálogo.
Crise (I): Como observamos nos dois últimos anos, vários nomes taboquinhas que aderiram ao grupo Boca Preta. O mais interessante é que os principais líderes, José Augusto Maia (PROS) e Toinho do Pará (PHS), não moveram uma palha no sentido de conter essa sangria.
Crise (II) Pelo contrário, as principais reclamações dos que saíram do grupo Taboquinha são a falta de espaço e de diálogo dos principais líderes Taboquinhas.
Pra si (I): O vereador Fernando Aragão (PROS), pré-candidato a prefeito, trouxe para si a missão de conter a sangria existente no grupo taboquinha. Conseguiu convencer Lucinha da Saúde de sua importância em permanecer no grupo.
Pra si (II): Fernando agora terá que lutar com unhas e dentes para convencer Paulinho e os camaradas do PCdoB da importância de seu projeto político e a preservação da parceria das ultimas eleições municipais.
O Perfil: O PC doB de Santa Cruz, diferente de outros partidos ou nomes políticos, não tem um perfil de disputar cargos na prefeitura, mas se posicionar nos pensamentos ideológicos mais próximos de seu perfil.
A disputa: Quem terá o perfil ideológico que conseguirá conquistar o PCdoB? O vereador Fernando Aragão ou Gilson Julião, indicado pelo prefeito Edson Vieira para romper com o período de duas eleições municipais em que vê o partido no palanque oposto?
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08
dezembro
Coluna
Postura (I): Há um bom tempo, batemos na tecla que a postura política do vereador Junior Gomes (PSB) à frente da Câmara de Vereadores era uma dos pontos negativos de sua gestão.
Postura (II): Na última reunião da Câmara Vereadores (04/12), Junior fechou com “chave de ouro” sua postura irônica que, por várias vezes, incitou a manifestação da plateia aliada.
Postura (III): Estive no início de 2012 com Junior Gomes em Recife-PE. O mesmo tinha acabado de sair de uma reunião na Assembléia Legislativa de Pernambuco e havia me confidenciado que olhou para ALEPE e disse para si mesmo que ainda chegaria ali como deputado.
Postura (IV): Mas as posturas políticas de Junior, que são regadas de ironias e deboches, não são agregadoras. Hoje, alguns políticos do município estão sofrendo por ter tido esse tipo de comportamento que, por vezes, magoavam os adversários.
Postura (V): Junior almeja, sim, no mínimo à vice de Edson Vieira (PSDB) e merece, seja por sua postura administrativa a frente da Câmara e por ter sido um “paredão” para Edson nesses dois anos. Mas será que a postura política do vereador é agregadora para completar um chapa?
Postura (VI): A postura de massacrar o adversário, como Junior utilizou no último discurso da Câmara, não condiz com a postura política utilizada na campanha de 2012 por Edson Vieira.
Postura (VII): Podemos comparar a postura política de Junior com a de Ernesto Maia (PSL) no início da carreira política e que, por várias vezes, insiste em utilizá-la e que deixou seu nome pesado no decorrer dos anos. Foi isso um dos motivos de seu insucesso em 2014.
Postura (VIII): Esse tipo de postura ajudou o deputado federal José Augusto Maia (PROS) crescer no seu início de carreira política, mas ao passar do tempo, o eleitor mudou muito. Zé perdeu vários aliados com essa postura e hoje é um político que não consegue conquistar adversários, mas sim perder aliados.
Postura (IX): Junior vem deixando seu nome pesado, difícil de sair da câmara de vereadores para alçar outros cargos. Contudo é jovem, tem talento e ainda tempo para mudar, mas está ficando difícil.
Postura (X): Mas não podemos colocar o peso só de um lado da bancada. Do outro lado perguntamos se o Carlinhos da COHAB (PSL) sonha em ter um cargo mais alto do que o de vereador? Pois se a resposta for sim, desejamos a reflexão de sua jovem carreira.
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03
dezembro
Coluna
CONIDER (I): O tema CONIDER não ficou enterrado nas eleições de 2014 quando o deputado federal José Augusto Maia (PROS) desfilou com as máquinas do consórcio pelas ruas de Santa Cruz e o grupo de Situação se queixou de crime eleitoral.
CONIDER (II): Lembramos que no período, a Justiça determinou que as máquinas voltassem para sede, localizada em João Alfredo, pois o desfile e a permanência das mesmas em Santa Cruz estavam configurando crime eleitoral. No desfecho, Zé culpou o grupo do prefeito Edson Vieira (PSDB) pela volta das máquinas.
CONIDER (III): Observando os últimos pronunciamentos, é nítido que a discussão vai se perdurar por muito tempo. O José Augusto defende, a todo custo, a entrada de Santa Cruz no consórcio até porque, praticamente, todas as suas emendas se concretizaram no CONIDER e não seria bom para o deputado a população não sentir os efeitos das mesmas em seu município.
CONIDER (IV): Do outro lado, observamos o prefeito Edson Vieira argumentando a necessidade de investir no CONIAPE, consórcio de nossa região que foi retirado politicamente das mãos de José Augusto e que é preciso analisar se vale apena ingressar no CONIDER. O problema é que, assim como CONIDER, o CONIAPE ainda não mostrou pra que veio.
CONIDER (V): Na verdade a população de Santa Cruz espera que, independente de CONIAPE ou CONIDER, o que trouxer benefícios para cidade seja discutido por nossos representantes políticos sem politicagem, visando, simplesmente, o desenvolvimento do município.
Sobrou: A quebra de braço entre José Augusto e Edson Vieira sobrou para os vereadores de Oposição, pois o filho mais velho do deputado José Augusto vem cobrando, nos meios de comunicação, postura dos vereadores.
Cobrou: Talys Maia (PROS) deixou à seguinte pergunta no blog Sulanca News para todos os vereadores da oposição, sem exceção, “Quando os vereadores irão à tribuna cobrar e protestar as resistências do governo municipal em aceitar os benefícios do CONIDER?”.
Só no discurso: Em um grupo unido, esse puxão de orelha (desculpe, essa “cobrança”), seria as portas fechadas em uma reunião. Mas em um meio de comunicação tira um pouco o sentido do discurso de unidade pregado na última visita do Senador Armando Monteiro (PTB).
Já havia dito: Uma coisa é certa, o deputado José Augusto Maia já havia criticado a forma como alguns vereadores vinham fazendo oposição. Já o filho cobrou postura de todos os vereadores da bancada em relação ao CONIDER.
Esperar: Só resta esperar para ver como será aceito pelos vereadores Taboquinhas: Helinho Aragão, Fernando Aragão, Zé Elias, Deomedes Brito, Carlinhos da COHAB, Ernesto Maia e Galego de Mourinha, as criticas do herdeiro politico do deputado José Augusto Maia.
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02
dezembro
Coluna
Pois meus amigos, quando enviei a coluna para o Blog, ainda não haviam sido publicados os resultados da votação dos Vetos Presidenciais, que estavam trancando a pauta do Congresso.
Neste comentário gostaria de me ater à questão política, que para mim foi uma besteira e das grandes, provocada pela oposição, porque só foi prejudicado aquele distrito, que precisava da liberdade para poder crescer e se desenvolver.
Calma eu explico e para isto eu já coloco uma questão: Um dos papéis da oposição não é ser “opositora” dos governos?
Pois bem, no caso das emancipações, os opositores agiram corretamente num primeiro momento, quando votaram e ajudaram a aprovar o novo projeto. Mas então, o que aconteceu depois? Aconteceram os “VETOS PRESIDENCIAIS”, que trancaram ainda mais a pauta do Congresso, que o Governo queria ver liberada, para a votação da alteração da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que eu não vou comentar aqui.
Com a publicação do resultado da votação do veto da emancipação, tornou-se evidente a “mancada” da oposição em não contribuir para a sua derrubada, por quê? É simples, acompanhe o meu raciocínio:
1º – O que o governo queria mesmo era a manutenção do veto, caso contrário não teria vetado. Ah, mas o governo liberou a bancada para que derrubassem o veto. Claro que sim, porque o mais importante, naquele momento, era a votação da alteração da LDO, que estava parada por conta da pauta bloqueada.
2º – O resultado de toda esta confusão, com a manutenção do veto das emancipações, foi que a oposição se curvou perante a vontade do Governo, destravou a pauta e, de quebra, prejudicou centenas e centenas de milhares de brasileiros, que continuarão sofrendo em seus distritos, com os desmandos de prefeitos irresponsáveis e incompetentes.
A minha visão é muito clara, com a derrubada do veto das emancipações, a oposição teria, pelo menos, uma vitória perante o governo, mas deixou passar a oportunidade e mostrou que é fraca.
O prefeito Edson Vieira, em entrevista recente, declarou que está fazendo de tudo, só falta se ajoelhar, para que os deputados, que tiveram votos aqui, destinem alguma “migalha”, o termo é este, para a cidade.
Disse, também, que já tem garantida a quantia de R$800 mil, para obras na Saúde, internet gratuita e etc., como se isto fosse a melhor coisa que já aconteceu para a cidade.
O prefeito só “esqueceu” de dizer o que já perdeu em emendas para a cidade, nos últimos dois anos do seu governo.
Mas eu lembro, foram mais de R$5,5 milhões para a Saúde; Cerca de R$5 milhões em emendas para o Coniape (que deveria ter a sua sede em Santa Cruz, mas que fizeram de tudo para tirar daqui e hoje, não funciona); Também, cerca de R$1 milhão de reais, para a construção de uma Policlínica, verba que poderá ser perdida, porque ao que tudo indica, mudou o objeto do Convênio (parece que ele não quer uma Policlínica) e isto não é permitido.
Esqueceu, também, por conveniência, de informar que a SDS (Secretaria Estadual de Defesa Social), já está com R$1 milhão de reais depositado nas suas contas desde Março deste ano.
Verba destinada pelo deputado federal José Augusto Maia, para melhoramento do Sistema de Monitoramento por Câmeras, nas principais entradas e saídas de Santa Cruz e cidades do Pólo das Confecções, tudo interligado ao Pacto Pela Vida.
Ele também “esqueceu” de informar, quanto foi o valor destinado ao município, pelo seu deputado estadual, desde 2011 até hoje e para o ano que vem.
Até quando vai continuar a hipocrisia?
Enquanto isto, continua a “maquilandragem” (mistura de maquilagem com malandragem) na terra da Capital da Moda.
Além de a pintura correr solta, obras insossas como esta do bicicletário, cobrindo parte do canal na Rua Manoel Balbino, continuidade da Rua 13 de Maio, estão sendo alardeadas como grandes benfeitorias. Será que os técnicos do município não sabem que, quando chove forte, aquele canal transborda? Na primeira chuva o bicicletário poderá ir por água a baixo. Olha o prejuízo aí!
A partir de hoje, vou estar publicando o Positivo e o Negativo, pela ótica dos leitores da coluna. Enviem suas sugestões para o e-mail guaraci.baldi@ig.com.br.
Então, para começar…
Positivo: Indicação do pernambucano Armando Monteiro Neto, para assumir o Ministério do Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior. É a pessoa talhada para o cargo. Os vários anos a frente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), como seu presidente, lhe credenciam.
Negativo: A ausência de muitos vereadores à Solenidade de Outorga de Título de Cidadão Santa-cruzense a Benedito Pereira Góis, o Benedito do Sorvete. Não compareceram à Sessão Solene: Junior Gomes (Presidente), Vânio Vieira (2º Secretário) e os vereadores José Bezerra da Costa (Zé Minhoca), José Moura Filho (Galego de Mourinha), José Raimundo Ramos (Dida de Nan), Ronaldo Pacas, Klemerson Ferreira de Souza (Klemerson Pipoca), Luciano Silva Bezerra e Narah Leandro. Lamentável. Como representantes do povo, todos deveriam estar presentes.
Perguntar não ofende: Prefeito, o senhor já enviou para a Câmara o projeto de incorporação do município ao CONIDER-PE?
Pensem nisto, enquanto lhes digo até a próxima.
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